A presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Patos-PB, Tide Eduardo (PSL), atribuiu ao esforço coletivo dos membros do Poder Legislativo Municipal e dos órgãos de Defesa do Consumidor, a resolução definitiva do dispêndio financeiro que a decisão tomada pela concessionária de energia elétrica na Paraíba – ENERGISA-PB, impunha aos consumidores patoenses, de arcar com os custos resultantes do programa da empresa de EXTERNALIZAÇÃO DO QUADRO DO PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENERGIA, que acarretava aos consumidores com contratos antigos (cujos medidores foram instalados no interior das residências) o ônus da transferência do quadro de entrada de energia para a parte externa do imóvel, estimado entre R$ 600,00 e R$ 1.200,00.
“A discussão, provocada pela vereadora Fatinha Bocão, e que se transformou numa bandeira de luta de todos os parlamentares, começou por esta casa chegando até os órgãos de proteção ao consumidor. ”, lembrou a parlamentar, acrescentando que o esforço de todos foi decisivo para a solução do problema gerado para a maioria dos consumidores, muitos de baixa renda, que não teriam como custear o serviço de remoção do quadro do medidor. “Fica-nos a comprovação da lição de que: juntos, somos mais fortes. ”, ressaltou a parlamentar, reconhecendo o esforço individual de cada vereador e, também, dos representantes dos órgãos de defesa do consumidor, citando os PROCONS Municipal e Estadual. “Já defendíamos, inclusive, que o PROCON municipal ingressasse com uma ação na justiça, mas, felizmente, isso não foi necessário. ”, lembrou a presidente.
ENERGISA
De acordo com o gerente de Serviços Comerciais da empresa, Felipe Costa, cerca de 13.000 consumidores, somente na cidade de Patos, teriam que se adequar ao novo padrão e, cerca de 5.100, foram notificados.
PROCON/Patos
De acordo com o secretário do órgão de defesa do consumidor, Dr. Ítalo Torres, durante reunião realizada na terça-feira (27), juntamente com representantes de outros municípios, a exemplo de Cabedelo e, do PROCON estadual, prevaleceu o diálogo. “Esse é o caminho mais sensato. ”, defendeu Torres. “Fizemos ver que o custo dessa mudança nos padrões, não deve, nem pode ser transferido para o consumidor. Especialmente o de baixa renda, que já enfrenta dificuldades pra pagar a sua conta. ”, ressaltou Torres. “Prevaleceu o bom senso. ” Arrematou o secretário.
Assessoria
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