
O ex-juiz e hoje advogado Ramonilson Alves, gravou um vídeo em suas redes sociais, prestando esclarecimentos sobre o pagamento das pessoas que foram prejudicadas pela empresa Eletromotos Comércio e Serviços LTDA, que fexhou as portas no ano de 2013.
Segundo Ramonilson, que a época era juiz da 5ª Vara Mista da comarca de Patos, os valores a serem recebidos não serão tão significativos, uma vez que mais de 3.000 clientes da empresa foram lesadas naquele momento e o volume de recursos bloqueados para o pagamento dessas pessoas, diz respeito apenas a um imóvel localizado no bairro Belo Horizonte e um outro valor depositado em conta poupança.
"Mesmo que se alcance algum valor com a venda desse bem, possivelmente os credores, o que as pessoas lesadas receberão, não será um valor tão significativo", disse Ramonilson.
Entenda o caso
Ainda em 2013, o juízo da 5ª Vara Mista da comarca de Patos, que tinha à frente o juiz Ramonilson Alves Gomes, atendeu a Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer, impetrada pelo Ministério Público Estadual, contra a empresa Eletromotos Comércio e Serviços LTDA, que deu um golpe em cerca de 3 mil consumidores da região, ao encerrar as atividades no Município. Os sócios da empresa se encontram em destino ignorado.
Na decisão, o magistrado Ramonilson Alves determinou a busca e apreensão de todos os bens e valores eventualmente existentes no endereço onde funcionava a empresa, determinou os bloqueios dos bens imóveis pertencentes aos réus, tornando-os indisponíveis, e, via Bacenjud, de todos os valores existentes em contas bancárias, poupanças e investimentos em nomes dos demandados. Ele determinou, também, o bloqueio administrativo junto aos Detran’s da Paraíba e do Rio Grande do Norte de veículos registrados em nome dos acusados.
Segundo o juiz Ramonilson, foi fato público e notório na cidade de Patos e todo o sertão da Paraíba que o fechamento da empresa Eletromotos e o desaparecimento de seus sócios-administradores (gerentes e representantes) causaram imensa surpresa. Ele destacou ainda que a empresa praticava um insustentável sistema de vendas proibido, por ser ilícito e lesivo à coletividade, conhecido por “pirâmide financeira”.
“Estima-se na comunidade cerca de 3 mil pessoas lesadas, muitas, inclusive, já tendo adimplido totalmente as parcelas do contrato. Só faltava, para estas e segundo a “lógica” do contrato, receber o bem ou o crédito total”, ressaltou.
Entenda o caso – Conforme consta na denúncia do MP, feita pela promotora de Justiça, Edivane Saraiva de Souza, no dia 25 de março deste ano, por motivos desconhecidos e sem qualquer justificativa ou comunicado a seus clientes, a empresa Eletromotos encerrou subitamente suas atividades e os sócios-proprietários tomaram destino ignorado. Desde então, vários consumidores recorreram à Promotoria de Patos, originando o Procedimento Preparativo Prévio n° 1826/2013, que resultou na Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer.
Por Genival Junior - Patosonline.com
Ação solidária Ação solidária liderada pelo empresário Gutemberg Segundo distribui mais de 300 cestas básicas em bairros de Patos
Pedido de ajuda Moradora pede ajuda para cão de rua ferido no Conjunto São Judas Tadeu, em Patos
Solidariedade Projeto “Refúgio do Sol” leva climatizadores e equipamentos hospitalares ao Lar dos Velhinhos de Patos
Balanço positivo Patos tem o 6º maior PIB da Paraíba e crescimento de 15,62%, aponta o IBGE
Falta de água Moradora do bairro Santa Clara, em Patos, reclama de problemas no abastecimento há vários dias
Nota de falecimento Morre em Patos o comerciante Antônio Menino Leite, aos 68 anos
Crise hídrica Presidente da Colônia de Pescadores alerta para crise hídrica após mortandade de peixes na Barragem da Farinha
Transtornos Moradora relata transtornos com galeria estourada que vem retornando para sua residência na Vila Cavalcante, em Patos
Nota de falecimento Morre em Patos Maria Eleuteria de Assis, aos 84 anos Mín. 23° Máx. 37°