A desistência do padre Fabrício Timóteo, em não mais concorrer a uma vaga de deputado federal nas eleições de 2022, já repercute na criação de um novo cenário em relação as composições que serão criados no próximo ano. Embora tenha confirmado diversos convites para que viesse a confirmar sua candidatura, Padre Fabrício recuou da disputa e abriu campo para novas composições na cidade de Patos.
Mesmo com as composições indefinidas, o fato é que já tem muita gente namorando com as lideranças políticas da cidade de Patos, com a finalidade de conseguir votos importantes no quinto maior colégio eleitoral da Paraíba, o que pode fazer crescer ainda mais a presença de candidatos forasteiros na cidade.
Nas eleições de 2018, o deputado federal Hugo Mota foi detentor de 12.767 votos, professor Jabob Souto, atual vice-prefeito de Patos, 3.053, o então vereador Toinho Nascimento, 1.337, Silvano Morais, 708, e Vieirinha 247 votos. Juntos, eles totalizaram 18.112 votos, e viram mais de 130 candidatos de fora(alguns deles apoiados pelas lideranças da cidade), e os votos de legenda, ficarem com 24.594 votos, do total de 42.706 votos válidos que a cidade apresentou naquele pleito, diferente do que aconteceu em 2014, quando apenas Hugo Mota teve 30.276 votos e os candidatos da cidade tiveram quase 34.800 votos.
A presença de Padre Fabrício em 2022 no contexto político de Patos, geraria a possibilidade da cidade reviver duas candidaturas fortes e uma menor invasão política de candidatos forasteiros, sem compromisso nenhum com Patos, além de permitir aos partidos de menor envergadura política, a possibilidade de apresentar novos nomes, que na prática poderiam ser sementes políticas para germinar em pleitos futuros.
Claro que as regras do jogo e as articulações ainda vão se definir, para sabermos como os partidos poderão se organizarem pensando no próximo ano. No entanto, pergunta-se agora, o que será feito pelos partidos, ou se há interesses das legendas, para que nomes comprometidos com a cidade possam se apresentar e Patos possa votar em seus candidatos. Com a resposta, a classe política.
Por Genival Junior - Patosonline.com
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