O Brasil registrou 61 mortes e 4.129 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Neste domingo (14), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 290 e 10.448, respectivamente. Pela primeira vez em mais de um ano, nenhum óbito é registrado no estado do Paraná.
Este é o segundo menor número de mortes desde abril de 2020. Em 2021, o menor número de mortes foi em 7 de novembro, quando o país teve 59 óbitos pelo vírus.
Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 611.283 mortes e 21.957.967 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.
O estado de São Paulo, que chegou a registrar 519 mortes no período anterior, teve apenas 11 óbitos e 700 casos confirmados confirmados nas últimas 24 horas.
Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), encomendada pela Pfizer, concluiu que 75% das pessoas sentem muita segurança com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país. Neste dado, estão incluídas todas as vacinas aplicadas no Brasil. Já 20% disseram se sentir muito inseguras e 5% não souberam responder.
O estudo também revelou as sensações das pessoas com a ampliação da vacinação. O sentimento é de esperança para 29% dos entrevistados, otimismo para 24% e alívio para 16%. Ou seja, para 69% dos entrevistados o sentimento é positivo em relação à vacina.
Quantos aos hábitos que se manterão no pós-pandemia, 58% disseram que vão manter o uso do álcool em gel; 55% informaram a intenção de continuar lavando as mãos constantemente; 40% responderam que continuarão, mesmo que eventualmente, usando as máscaras de proteção facial e 31% disseram que vão evitar aglomerações e contatos físicos desnecessários.
As redes sociais Facebook e Instagram já derrubaram mais de 1 milhão de postagens brasileiras com o que classificaram como “desinformação grave” sobre a Covid-19, anunciou a Meta, empresa matriz das plataformas, na quinta-feira (11).
Segundo o comunicado à imprensa, foram deletados comentários, postagens e Stories sobre o tema com base em informações amparadas em princípios científicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e “autoridades de saúde em todo o mundo”, afirma a empresa.
Os conteúdos deletados tinham potencial para “colocar a vida das pessoas em risco”: “Isso inclui, por exemplo, declarações negando a existência da pandemia ou de que as vacinas contra COVID-19 podem levar à morte ou autismo, o que não é verdade”, diz a nota.
“À medida que o conhecimento científico e novos fatos sobre Covid-19 surgem, nossa lista de conteúdos falsos sobre a doença passíveis de remoção é atualizada, sempre em consulta com especialistas e autoridades de saúde e buscando equilibrar a segurança das pessoas e a liberdade de expressão”.
Cleber SouzaGiulia Alecrimda CNN
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