O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para esta segunda-feira (11) uma sessão conjunta do Congresso Nacional para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. Está prevista também a análise de vetos remanescentes da pauta da semana passada e de outros seis projetos de lei do Congresso Nacional.
A intenção de Pacheco era votar a LDO na sexta-feira (8), mas, diante de um plenário já esvaziado, decidiu adiar a votação para esta segunda. Há pressa para votar o texto, pois os parlamentares só podem entrar em recesso, entre 17 de julho e 1º de agosto, se aprovarem a LDO. Para evitar um quórum baixo, Pacheco definiu que a sessão será semipresencial, o que permite que parlamentares participem e votem de modo presencial ou remoto.
A proposta, aprovada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no último dia 29, prevê que o salário mínimo de 2023 será de R$ 1.294, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com a matéria, o déficit nas contas públicas será de R$ 65,9 bilhões.
O texto também diz que a atualização do teto de gastos — medida que busca austeridade fiscal ao fixar um limite para os gastos do governo federal — deve gerar um espaço fiscal de R$ 108 bilhões no próximo ano. A LDO aprovada na comissão, e que vai ao plenário nesta segunda-feira, estima ainda que o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, possa crescer 2,5% em 2023.
Um dos pontos de grande discussão deve girar em torno das emendas de relator (RP9), chamadas de “orçamento secreto”. O valor previsto para o próximo ano é de R$ 16,5 bilhões. Essas emendas são criticadas por não terem a mesma transparência que as outras emendas parlamentares e por não seguirem critérios de proporcionalidade, o que permite que aliados consigam valores maiores.
No ano passado, o Congresso decidiu que o parlamentar que for indicar a emenda precisa ser identificado. As regras, entretanto, não vão retroceder e só valerão a partir de 2022, o que gerou críticas. Na época, o líder do Podemos, senador Álvaro Dias (PR), por exemplo, afirmou que o projeto era uma "anistia para atos praticados anteriormente e garantia de clandestinidade no repasse de recursos públicos".
Na última semana, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que recebeu R$ 50 milhões de emendas de relator para apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado. Marcos do Val divulgou, em seguida, uma nota em que diz que foi "mal interpretado", mas a declaração repercutiu de forma negativa na bancada do Podemos no Senado, e deve ser lembrada na sessão desta segunda-feira.
Fonte: R7
Agenda política Nabor e Lucas prestigiam encerramento da 1ª ExpoPatos e chegada do Papai Noel
Eleições 2026 Discussão sobre vaga de vice na chapa com Lucas Ribeiro ficará para 2026, afirma Adriano Galdino
Emancipação Política Salgadinho confirma programação da festa pelos 64 anos de Emancipação Política com Seu Desejo, Michelle Andrade e muito mais
Eleições 2026 Adriano Galdino desiste da pré-candidatura ao Governo da Paraíba e anuncia que disputará reeleição para deputado estadual
Eleições 2026 Pesquisa DataDucks/Patos Online vai revelar a opinião dos patoenses sobre as eleições de 2026 e a atuação dos agentes públicos
Suspensão TJPB suspende lei que autorizava entrada de alimentos em cinemas e shows na Paraíba Mín. 22° Máx. 36°