O Brasil foi colonizado por Portugal inicialmente com a implantação das capitanias hereditárias, num regime de sesmarias, com economia de ciclos econômicos com destaque para produtos demandados no comercio internacional. O Brasil colônia era completamente subserviente em a Portugal em virtude do pacto colonial.
Na época da independência do Brasil de Portugal, a economia era ainda apenas agraria e monocultora e plenamente dependente da Inglaterra, que era o país de melhor relacionamento comercial, pois comprava bem os nossos produtos de exportação e também nos fornecia produtos de importação.
O Brasil chegou as décadas de 40/50, atrasado em relação a modernização quando comparado a outros países do mundo, sem capital próprio do governo, bem como, da iniciativa privada, para maiores investimentos, e por isso, várias atitudes politicas foram empreendidas no sentido de promover seu crescimento, através da expansão da produção e emprego: substituição de importações, infraestrutura de escoamento de produção, o investimento nas indústrias de base, e legislação trabalhista.
Os audaciosos planos desenvolvimentistas dos governos, a exemplo de 50 anos em 5 (JK), visava uma profunda transformação no sistema de promoção da economia, com foco na cooperação internacional no plano econômico; do milagre econômico (Castelo Branco), que visava incentivo às exportações, abertura ao capital exterior, reformas estruturais, criação do Branco Central, crescimento da malha rodoviária e das políticas de estabilidade – planos verão, Bresser, cruzados – implantados principalmente para recuperar a década perdida. Em resumo, as tentativas de crescimento forçado, produziram uma dívida externa elevadíssima e períodos de hiperinflação (inflação acima de 50% ao mês) nos anos 90, causando respectivamente a insustentabilidade e a instabilidade da economia.
A realidade do Brasil de hoje é um reflexo deste passado, de contradições e concentração de recursos, embora também de oportunidades, que leva o Brasil a ter uma boa posição no ranking mundial, no momento retorna as 10 maiores economias; porém com a vergonhosa qualificação de ser um dos países mais desiguais do mundo.
Atualmente, a economia brasileira volta ao top 10 das economias mundiais, depois de ter decrescido no ranking na pandemia, mas mesmo assim, ainda figurou entre as 15 maiores. Tem boas relações comerciais com outros países, especialmente com a China, Estados Unidos e Argentina, visto que, essas relações são muito intensas, tanto na exportação e importação, como em relação aos investimentos recíprocos.
Analiso este 7 de setembro de 2022 com a forte convicção de que temos muito para comemorar, porém temos ainda muito a transformar. Não é possível estar satisfeito com um país que nega aos seus cidadãos os direitos constitucionais, por priorizar resultados individuais/grupais em detrimento dos resultados coletivos, promotores de justiça social.
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