“Ninguém diz nada! A gente fica buscando informações e fazem é cara feira pra gente...nessa historinha lá se vão dois meses sem salário e até agora só boatos e até mentiras. Estamos só aqui diante do desespero e revolta...”, relata funcionária do Hospital Regional de Patos.
Esse relato expressa o que vem ocorrendo dentro do Hospital Regional de Patos e sem respostas concretas por parte das autoridades representativas do Governo do Estado da Paraíba. A reportagem do Patosonline.com vem recebendo apelos quase que diários dos funcionários para que sejam fornecidas informações verdadeiras do caos criado no órgão diante do atraso salarial.
Na manhã desta segunda-feira, dia 02, a redação fez contato com o secretário de Saúde do Estado da Paraíba, Dr. Geraldo Medeiros. O secretário não respondeu à pergunta feita sobre a provável data de pagamento e resolutividade do problema do atraso salarial.
Em contato com a Vara de Justiça do Trabalho de Patos, a redação também soube que não existiu, até o momento, nenhuma ação por parte do Ministério Público do Trabalho (MPE), que fechou sua sede em Patos após falta de apoio do Governo Federal.
O silêncio por parte dos deputados estaduais Nabor Wanderley (PRB) e Dr. Érico Djan, ambos da cidade de Patos, também tem revoltado os trabalhadores do Hospital Regional de Patos e da Maternidade Dr. Peregrino Filho.
Tanto o Complexo Hospitalar Regional quanto a Maternidade Dr. Peregrino Filho passaram a ser administrados pela Santa Casa de Misericórdia de Birigui (São Paulo) através de contrato com a Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, porém, diversas ações trabalhistas devem causar embaraço, pois as carteiras de trabalho não foram dadas baixa por parte do Instituto Gerir.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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