Existem dias que é melhor não sair de casa. Para o zagueiro Arboleda, esse dia foi justamente este domingo (11). Graças à duas falhas individuais do equatoriano na saída de bola, o Palmeiras conseguiu marcar os gols que lhe garantiram a vitória por 2 a 0 no clássico contra o São Paulo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.
Em uma tarde completamente infeliz, Arboleda errou no primeiro tempo. Melhor para Gabriel Menino, que marcou o primeiro tento palmeirense. Na etapa final, voltou a errar. E aí foi Endrick quem se valeu para deixar a sua marca no clássico.
Derrota mais do que dolorosa para um São Paulo que passou a maior parte do tempo pressionando um Palmeiras que, com a vantagem adquirida cedo no placar, soube administrar o jogo e ditar o seu ritmo de jogo. Quando o Tricolor parecia melhor no jogo, veio a definição do jovem camisa 9 alviverde para impedir de vez qualquer chance para os mandantes em um clássico visivelmente nervoso, com Abel Ferreira batendo boca com Calleri e depois David e Artur se estranhando .
A vitória leva o Verdão aos 22 pontos, na segunda colocação, a dois do líder Botafogo. Já o São Paulo caiu para a oitava posição, com 15.
NÍCIO FULMINANTE? BEM, NÃO…
Empurrado pela multidão que lotou o Morumbi, o São Paulo começou buscando ocupar espaços e pressionar o Palmeiras. A tática parecia que ia render frutos. Aos 2', Luciano pegou sobra de bola dentro da área e chutou. A bola desviou em Mayke e Raphael Claus anotou o pênalti inicialmente, mas voltou atrás após o lance ser revisto no VAR.
Foi só para o Tricolor. Nem todo o apoio da galera conseguiu impedir o que se seguiu. Aos 10', o São Paulo tentou sair jogando com bola rasteira de seu campo de defesa. Não conseguia encontrar espaços até que Arboleda, em lance infeliz, perde o lance para Gabriel Menino, que driblou seco Gabriel Neves na entrada da área antes de bater no ângulo para abrir o placar aos visitantes.
RETRANCA, SUOR E SANGUE
Com a vantagem a seu favor, o Palmeiras fez o que sabe fazer melhor: cozinhar o jogo e ditar o ritmo das ações. Começou logo aos 14', em lance estranho. Calleri disputou bola com Mayke e acabou empurrando o rival. Abel Ferreira, à beira do gramado, comprou as dores e foi tirar satisfações de maneira efusiva com o argentino são-paulino. Levou amarelo.
Jogo de cena ou não do português para pilhar o adversário, a toada que se seguiu. O Palmeiras teve uma chance com Artur, defendida por Rafael. Mas a maior parte do tempo foi de um São Paulo que ganhou a posse de bola sem conseguir aproveitar para furar a retranca alviverde.
Tanto foi assim que chance de perigo, mesmo, só aos 46', quando Luciano, com liberdade, chutou de fora da área e exigiu boa defesa em dois tempos de Weverton.
Abel bate boca com Calleri após lance no início do primeiro tempo (Foto: Mariana Kasten/AGIF/Gazeta Press)
CLÁSSICO MELHORA
As emoções do jogo, de fato, ficaram reservadas para o segundo tempo. Logo aos 2' o Palmeiras resolveu ir ao ataque. E quase fez. Zé Rafael aproveitou uma sobra de bola na entrada da área e experimentou a bomba, para grande defesa de Rafael.
Dois minutos depois, contudo, o Tricolor mostrou que estava disposto a não deixar o rival crescer. Luciano recebeu passe na entrada da área e experimentou o chute rasteiro, para Weverton desviar.
Aos 13', Luciano mostrou que trocou a postura 'fominha' da etapa inicial para ser mais colaborativo (e perigoso). Achou Nestor, que rolou de primeira para Juan, que tabelou com Calleri e, enfim, a finalização para mais uma boa defesa de Weverton.
CLÁSSICO MELHORA
As emoções do jogo, de fato, ficaram reservadas para o segundo tempo. Logo aos 2' o Palmeiras resolveu ir ao ataque. E quase fez. Zé Rafael aproveitou uma sobra de bola na entrada da área e experimentou a bomba, para grande defesa de Rafael.
Dois minutos depois, contudo, o Tricolor mostrou que estava disposto a não deixar o rival crescer. Luciano recebeu passe na entrada da área e experimentou o chute rasteiro, para Wevertomn desviar.
Aos 13', Luciano mostrou que trocou a postura 'fominha' da etapa inicial para ser mais colaborativo (e perigoso). Achou Nestor, que rolou de primeira para Juan, que tabelou com Calleri e, enfim, a finalização para mais uma boa defesa de Weverton.
O FATOR ARBOLEDA
O dia tinha um protagonista: Arboleda. Aos 14', o equatoriano desviou cobrança de escanteio e acertou o travessão palmeirense no que seria o empate.
Mas a sua presença em campo não era para ser algo positivo, necessariamente. Aos 32', o zagueiro se atrapalhou mais uma vez em uma saída de bola e entregou de presente a bola para Breno Lopes, que deu o passe de cabeçla para Endrick, livre, marcar o segundo tento palmeirense e sacramentar a vitória.
BARCO FURADO
O gol acabou de vez com o sonho são-paulino. Até houveram chances, como aos 37', quando Pablo Maia experimentou o chute de fora da área, e aos 40', com Caio também arriscando uma fianlização para outra defesa de Weverton.
Mas era pouco, muito pouco para reverter o quadro ante um adversário que não perde clássico hpa um ano. No final, ainda teve tempo de Pablo Maia ser expulso e tornar a tarde ainda mais azeda para o Tricolor.
PRÓXIMOS JOGOS
São Paulo e Palmeiras voltarão a campo apenas no próximo dia 21, no retorno do futebol brasileiro após a pausa para a Data Fifa. O Tricolor recebe o Athletico no Morumbi, às 19h (de Brasília). O Verdão vai a Salvador (BA) medir forças com o Bahia, às 21h30 (de Brasília). As duas equipes voltarão a se enfrentar na série válida pelas quartas de final da Copa do Brasil, em duelos cujas datas ainda serão definidas pela CBF.
Fonte: Lance!
Mín. 22° Máx. 37°