Uma reunião realizada nesta sexta-feira (31) pôs uma pausa nos trabalhos da comissão formada para lutar por recursos em defesa da reabertura do Hospital Sancho Leite na cidade de Teixeira.
Depois das notícias dadas no encontro da quinta-feira, onde a promotora Dra. Paula anunciou que o trabalho estava nas mãos dos órgãos envolvidos com a interdição da unidade hospitalar (AGEVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, CRM – Conselho Regional de Medicina, SUDEMA – Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente, Ministério Público e prefeitura municipal) os membros resolveram entrar em recesso, uma vez que existem diversas impossibilidades de agir diante do quadro em que se encontra o hospital, onde cabe à gestão municipal a luta pela regularização do seu estado físico, do trabalho dos médicos e da aquisição de medicamentos e equipamentos.
Maria de Fátima Rabelo, que estava à frente da comissão, revelou que membros da administração municipal asseguram a conquista de R$ 25.000,00. No entanto, a dificuldade do momento é que a liberação deste valor ainda vai ser votada, demonstrando que o prazo de reabertura do Hospital Sancho Leite vai ser muito maior do que o esperado pela população em geral.
Segundo ela, a comissão objetivava a busca de recursos para a regulamentação do hospital, já que este é o único da cidade.
Para o pastor Urbano Batista, também integrante da comissão, esta conseguiu cumprir o seu papel desde o momento em que teve a garra de levar a população teixeirense às ruas com um único propósito que é do interesse de todos, independente principalmente de posição partidária.
As necessidades da população de Teixeira na área de saúde podem ser amenizadas com o atendimento oferecido pelos profissionais do Programa Saúde da Família (PSF) que trabalham na Unidade de Saúde Dr. Esdras Guedes.
Estes postos trabalham apenas de maneira preventiva, onde futuramente poderão não oferecer melhores condições às pessoas que se beneficiam e não têm oportunidade de uma consulta particular.
A comissão e a população em geral só poderão tomar algum posicionamento a partir da regularização por parte dos órgãos que se encontram com a responsabilidade.
Por Jéssica Maria/Teixeira-PB
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