Sábado, 19 de Outubro de 2024
Dr. Jeann Santiago
UNIFIP
Banner Veve Cell
Onco Patos
Banner Topazio Tintas
Banner Dra Rhaissa
Brasil Brasil

Dona das Casas Bahia anuncia plano com fechamento de até 100 lojas e corte de cerca de 6 mil funcionários

Estratégia anunciada pela Via — que também administra as lojas Ponto (antigo Ponto Frio) — prevê redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano.

12/08/2023 às 10h18
Por: PATOS ONLINE Fonte: Fonte: g1
Compartilhe:
Casas Bahia — Foto: Divulgação/Casas Bahia
Casas Bahia — Foto: Divulgação/Casas Bahia

A Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), anunciou um novo plano de negócios nesta quinta-feira (10), que inclui o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de 6 mil funcionários.

Continua após a publicidade

A companhia espera ter uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e pretende adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).

Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a empresa já começou a reduzir o número de lojas. O plano é fechar entre 50 e 100 unidades.

Continua após a publicidade
Banner Veve Cell

Para essa redução bilionária dos estoques, a ideia da Via é levar os produtos que menos geram lucro para a empresa - principalmente os itens de menor preço - para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia.

"Esse ajuste das 100 lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões", afirmou o presidente da empresa.

Continua após a publicidade
Banner Dra Rhaissa

Mudança na gestão

A transformação do modelo de negócios ocorre depois de uma mudança na alta gestão da companhia durante o segundo trimestre deste ano.

Renato Horta Franklin saiu da empresa de aluguel de carros Movida para assumir a presidência da varejista, e Elcio Mitsuhiro - que passou pela produtora de itens automotivos Iochpe-Maxion e empresa do ramo alimentício BRF - ocupa agora a cadeira de diretor financeiro.

Franklin explica que a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.

"Nós entendemos que isso tudo foi feito. Construímos uma super plataforma, e ela já é grande. Então, entre investir para crescer mais essa plataforma ou pegar e rentabilizar o que tenho aqui, preferimos ganhar dinheiro com o que tem aqui", diz.

Estratégia

A empresa também anunciou que planeja reduzir em até 40% os seus de investimentos.

Com a implementação dessas transformações operacionais divulgadas, a companhia estima poder gerar R$ 1 bilhão em lucro líquido (sem descontar o imposto de renda), mas ainda não sabe quando.

O plano tem uma série de potenciais ganhos de lucro até 2025. Mitsuhiro observou, no entanto, que esse "não é um plano que vai demorar até 2025", sem dar detalhes do cronograma.

A nova gestão da Via também anunciou modificações para fortalecer a estrutura de capital da companhia. Uma das alterações principais é com relação à captação de recursos.

A Via tem atualmente 50% de sua exposição de crédito ligada aos crediários, disse Mitsuhiro. Ou seja, quando um cliente compra um produto no carnê parcelado, a Via adianta os valores a serem recebidos junto a bancos e depois devolve, com juros, quando o cliente terminar de pagar.

Agora, o plano é colocar a carteira de crediário no mercado de capitais por meio de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cessão da carteira de crediário ao FIDC.

"Quando eu começo a tombar isso para uma estrutura de FIDC eu tenho uma liberação de limites de crédito da ordem de R$ 5 bilhões ou mais. E aí posso usar esse limite para outras finalidades dentro da companhia, e o meu crediário está sendo financiado via mercado de capitais de forma direta", afirmou.

Em fato relevante, a companhia disse que engajou o Banco BTG Pactual e a Polígono Capital visando a estruturação de um primeiro FIDC, bem como um estudo de potencial emissão e oferta de cotas desse FIDC, no valor de até R$ 1,5 bilhão.

A Via também anunciou uma continuidade na sua estratégia de monetização de créditos fiscais, com previsão de gerar R$ 2,5 bilhões neste ano, sendo que cerca de R$ 1,2 bilhão já foram monetizados, segundo os executivos.

A empresa ainda mira gerar mais R$ 500 milhões com monetização de outros ativos, como operações de "sale and leaseback" com lojas - uma operação em que a loja é vendida, mas pode continuar sendo utilizada por meio de aluguel -, disse Mitsuhiro.

Resultados do segundo trimestre

O plano é lançado em meio a mais um prejuízo trimestral, dessa vez de R$ 492 milhões no período de abril a junho, após lucro de R$ 6 milhões um ano antes, no que foi o último lucro trimestral contábil da companhia desde então.

O balanço divulgado nesta quinta-feira mostra a última linha do resultado pressionada por resultado financeiro negativo de R$ 801 milhões, e receita em queda.

No segundo trimestre, a Via teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 469 milhões, queda de 32,1% ano a ano.

A receita líquida caiu 2,1% na base anual, para R$ 7,49 bilhões, com margem bruta de 28,5%, recuo de 2,9 pontos percentuais contra o mesmo período do ano anterior.

As vendas tiveram alta de 9% no marketplace e queda de 1,2% no modelo direto ao consumidor.

Fonte: g1

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Patos, PB Atualizado às 13h05 - Fonte: ClimaTempo
35°
Parcialmente nublado

Mín. 24° Máx. 36°

Dom 37°C 23°C
Seg 37°C 22°C
Ter 36°C 22°C
Qua 36°C 23°C
Qui 37°C 22°C
Horóscopo
Áries
Touro
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes
RR Madeiras