O Nacional de Patos fez este ano sua estreia na Série D do Campeonato Brasileiro. Em sua primeira participação o time vai muito bem, estando a três jogos de, quem sabe, conseguir o sonhado acesso para a Série C de 2024. Apesar de na quarta divisão essa ser a primeira vez, o Naça já esteve em outras três edições do Brasileiro, sendo uma na Série B e duas na Série C. O ge fez um levantamento de como foram todas as participações do Alviverde.
Em 1989 o Nacional de Patos foi o 3º colocado no Campeonato Paraibano, garantindo vaga na Série B do Brasileiro daquele ano. Essa foi a primeira participação de um clube sertanejo em brasileiros. A competição contava com 96 clubes, divididos em 16 grupos de seis. Os grupos eram divididos de forma regionalizada. O Canário estava no Grupo E, ao lado de Treze, Botafogo-PB, Baraúnas, América-RN e ABC.
No Grupo E avançaram ABC e Treze, primeiro e segundo colocados respectivamente. O Naça terminou na 4ª colocação, com 10 pontos conquistados.
Em 2005 o Naça foi vice-campeão paraibano e garantiu vaga na Série C do mesmo ano. Vale lembrar que a Série D ainda não havia sido criada. O Canário estava no Grupo 6, ao lado de Coruripe, América-RN e Vitória-PE. O time foi muito bem e terminaria a primeira fase na segunda colocação, com 12 pontos, o que daria vaga na segunda fase, mas acabou perdendo seis pontos por escalar um jogador de forma irregular e foi ultrapassado pelo América-RN na tabela de classificação, sendo eliminado.
Já 2007 foi o ano do Canário. O clube conquistou seu primeiro título estadual e garantiu vaga na Série C daquele ano. A competição tinha um formato bem diferente de hoje em dia. Eram disputadas três fases de grupos. A cada fase os dois primeiros colocados avançavam. A fase final era um octogonal, onde os oito times duelavam em jogos de ida e volta. Os quatro melhores conseguiam o acesso para a Série B. O Naça ficou no quase.
Na primeira fase o Nacional de Patos foi líder do Grupo 5, que ainda tinha Porto-PE, Icasa e Potiguar de Mossoró.
Na segunda fase o pesadelo da eliminação de 2005 quase se repetiu. O Naça mais uma vez perdeu seis pontos por conta da escalação irregular de um jogador, mas o time estava tão bem, que ainda assim teve pontos para se classificar para a terceira fase. Vale lembrar que nesse mesmo grupo estavam Bahia, Atlético de Cajazeiras e Linhares-ES. Canário e Tricolor avançaram.
Na terceira fase, no Grupo 26, a classificação veio mais uma vez. O Alviverde foi vice-líder, na chave que ainda tinha Barras-PI, Tuna Luso e Coruripe. O Canário chegava então ao octogonal final, ao lado de ABC, Atlético-GO, Barras-PI, Bragantino, Bahia, Crac-GO e Vila Nova.
Os jogos tiveram que ser disputados em Campina Grande, pois nessa fase era necessário que o estádio tivesse capacidade de, no mínimo, 10 mil torcedores, e o José Cavalcanti não se encaixava.
O Canário acabou sendo prejudicado por jogar longe de sua torcida, não fez uma boa fase final e acabou na lanterna do octogonal. Mesmo assim, essa foi a melhor campanha do clube em brasileiros. Neste ano subiram Bragantino, Bahia, Vila Nova e ABC.
Agora em 2023, fazendo um campeonato excelente, o Naça tenta superar 2007, mas isso só acontecerá em caso de acesso, que foi a cereja que faltou no bolo do Alviverde daquele ano. Neste domingo, o Canário enfrenta o Ferroviário pelo jogo da volta das oitavas de final e tem a chance de, quem sabe, ficar mais uma vez cara a cara com o acesso. A partida acontece às 17h, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Fonte: ge PB
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