Em Patos: mães voltam a reclamar de atraso na entrega de fórmulas especiais para bebês; secretário de Saúde explica situação

Nesta semana, o Patosonline.com recebeu novamente o contato de algumas mães preocupadas, fazendo uma reclamação acerca do atraso na entrega das fórmulas especiais de leite que são disponibilizadas pela Prefeitura Municipal de Patos. Crianças diagnosticadas com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), por exemplo, dependem do uso da fórmula especial Pregomin PEPTI para sua alimentação, porém, segundo relato de uma das mães, o produto está em falta na Secretaria de Saúde há quase um mês.

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A mãe conta que desde o dia 27 de fevereiro tem buscado a fórmula para sua filha, que consome cerca de 9 caixas por mês. No entanto, apesar das constantes tentativas de contato e solicitações, ela ainda não obteve resposta satisfatória da Secretaria de Saúde.

"A última vez que recebi o medicamento foi no final de janeiro, e desde então tenho enfrentado dificuldades para encontrar o produto. Já enviei mensagens e fui pessoalmente várias vezes, mas até agora não tive sucesso em conseguir a fórmula tão necessária para minha bebê", relata a mãe.

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A situação é preocupante, pois a fórmula especial é essencial para garantir a saúde e o desenvolvimento adequado da crianças alérgias à proteína do leite.

O que diz a Secretaria?

Sobre o assunto, o Patosonline.com conversou com o secretário de Saúde, Leônidas Dias, que explicou a situação e os motivos para o atraso.

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Segundo ele, Patos é o único município da Paraíba que faz a entrega das fórmulas sem necessidade de intervenção do MPPB ou da Justiça, sendo feita a distribuição administrativamente. Por esse motivo, é necessário realizar o procedimento licitatório, que acaba ocasionando alguns problemas, por não poder direcionar as marcas específicas que constam nos laudos das crianças, já que não há a intervenção ministerial ou judicial.

"A gente tá com uma dificuldade muito grande de conseguir essas marcas exclusivas que essas crianças recebem, como não tem intervenção judicial, nem ministerial, eu não posso escolher a marca, senão vou estar fraudando o procedimento licitatório, praticando irregularidades na licitação, e a gente fica nessa dificuldade de comprar. Conseguimos fazer o procedimento licitatório, mas foi a 5ª colocada, as outras 4 primeiras colocadas entraram com recursos administrativos pra bloquearem essa compra e a gente tá nesse sofrimento. Já fiz duas compras diretas, não posso fazer outra, estou trabalhando para até no final do mês a gente conseguir resolver esses recursos dessas empresas primeiras colocadas, pra poder fazer a compra da marca específica que essas crianças usam", explicou Leônidas.

Ouça mais detalhes no áudio abaixo:

Por Patosonline.com