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Lula defende greve, mas não garante reajuste reivindicado por servidores: 'Eles pedem quanto querem; a gente dá quanto pode'

Servidores de diversas categorias têm realizado paralisações reivindicando reajustes. Governo já disse não ter condições de aumentar salários do funcionalismo neste ano.

25/04/2024 às 09h30 Atualizada em 25/04/2024 às 10h02
Por: Felipe Vilar Fonte: g1
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Foto: Canal Gov
Foto: Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (23) que nenhum servidor será punido por fazer grave.

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No entanto, o petista acrescentou que, enquanto os funcionários públicos "pedem quanto querem", o governo só dá o "quanto pode".

O petista deu a declaração durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Servidores de diversas categorias têm realizado paralisações neste ano reivindicando reajustes salariais.

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O governo já afirmou que não há espaço fiscal para conceder aumento ao funcionalismo neste ano. E tem negociado ampliar valores de benefícios, como o auxílio-alimentação. Há previsões de reajustes para 2025 e 2026.

"Nós vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. É um direito legítimo. Só que eles têm que compreender que eles pedem quanto eles querem; a gente dá quanto a gente pode", afirmou.

O presidente disse esperar que todo os grevistas "voltem a trabalhar" e declarou que o governo tem realizado concursos e quer fazer uma "regulação" de carreiras.

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Entre as paralisações, estão as de professores e servidores que entraram em greve em mais de 60 universidades e institutos federais do país.

O direito de greve está assegurado no artigo 9º da Constituição Federal, que também prevê que "abusos cometidos" nesses movimentos estão sujeitos a punições previstas em lei infraconstitucional.

Outros temas

 

Na conversa com jornalistas, Lula também disse achar que não há um "problema" do governo com o Congresso e que "conversou" com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ele também disse que, como chefe do Executivo, precisa dos presidentes da Câmara, Lira, e do SenadoRodrigo Pacheco (PSD-MG), para aprovação do Orçamento e de propostas prioritárias.

Ainda sobre o relacionamento com o Legislativo, o petista disse que lamentará se o Congresso Nacional derrubar o seu veto ao projeto das saidinhas. Mas que nada poderá fazer quanto a isso.

Ele também voltou a fazer críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Lula indicou que não vai antecipar o nome do indicado para suceder o economista à frente da instituição.

"Quem já conviveu com Roberto Campos Neto um ano e quatro meses, não tem nenhum problema de conviver por mais seis meses", disse.

O petista afirmou ainda que Campos Neto "não se preocupa" com o descontrole da economia do país. Para Lula, a taxa de juros ainda está em um patamar acima do que deveria estar, mesmo com os cortes em sequência feitos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na Selic.

Sobre críticas de especialistas do mercado à economia brasileira, Lula afirmou que "gosta mais do Brasil do que o mercado" e que tem preocupação maior com as classes menos favorecidas.

Fonte: g1 

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