Na partida contra o Atlético-CE, no domingo (16), o Sousa demonstrou novamente uma dualidade preocupante. A derrota por 2 a 0 no Estádio Domingão reacende as preocupações para a sequência da Série D do Campeonato Brasileiro de 2024. A equipe, que ainda oscila na competição, viu suas fraquezas expostas contra um adversário direto na briga pelo G-4 do Grupo A3.
Apesar do resultado negativo, houve momentos em que o Sousa mostrou potencial, especialmente ao pressionar e manter um volume de jogo maior. Esses lampejos indicam que há margem para evolução, mas a equipe precisa encontrar consistência para transformar esse potencial em resultados concretos.
Esses erros individuais não podem acontecer em uma competição tão acirrada, como a Série D do Campeonato Brasileiro. O Atlético-CE, por sua vez, foi implacável ao capitalizar sobre essas desatenções, demonstrando a importância da concentração e disciplina tática.
Apesar dos erros, o Sousa teve alguns destaques positivos. Felipe Jacaré, em boa fase, e Iranílson, sempre consistente, conseguiram criar algumas jogadas interessantes. No entanto, a falta de qualidade no acabamento das jogadas — tanto no último passe quanto na finalização — impediu que essas iniciativas se convertessem em gols.
O torcedor do Sousa não se contentará com uma equipe que joga bem apenas em parte do jogo. O desafio de vencer fora de casa, como contra o América-RN, na próxima rodada, exige superar suas limitações técnicas e manter uma postura sólida durante os 90 minutos.
A missão de se recuperar na tabela é árdua e desgastante, especialmente com uma defesa que se mostrou vulnerável em momentos críticos. O Dinossauro precisa encontrar um equilíbrio entre acreditar em seu potencial e reconhecer a necessidade de ajustes imediatos.
O balanço desta partida para o Sousa é como uma caminhada na corda bamba. Há motivos para acreditar na recuperação, mas a realidade dos erros defensivos e a falta de efetividade no ataque são pontos de atenção que precisam ser resolvidos rapidamente. O próximo desafio será uma prova de fogo para o Dino, que deve buscar consistência e precisão para seguir na competição.
Fonte: ge PB
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