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Brasil Tragédia aérea

Avião da VoePass fez curva brusca e caiu quase 4 mil metros em 1 minuto; estol pode ter provocado queda

Aeronave transportava 62 pessoas e ia de Cascavel para Guarulhos nesta sexta-feira (9).

09/08/2024 às 16h20 Atualizada em 09/08/2024 às 19h45
Por: Felipe Vilar Fonte: g1
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Foto: Reprodução/Flightradar
Foto: Reprodução/Flightradar

A aeronave com 61 pessoas a bordo que caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9) fez uma curva brusca nos momentos finais do voo e caiu aproximadamente 4 mil metros em cerca de 1 minuto, segundo informações da plataforma de monitoramento de aeronaves Flightradar.

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O avião, que pertence à companhia VoePass (antiga Passaredo), saiu de Cascavel (PR) às 11h56 e deveria pousar no Aeroporto de Guarulhos (SP) às 13h50.

Segundo a plataforma, o avião subiu até atingir 5 mil metros de altitude às 12h23, e seguiu nessa altura até as 13h21, quando começou a perder altitude.

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Nesse momento, a aeronave fez uma curva busca. Às 13h22 – um minuto depois do horário do último registro – a altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros.

 

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Estol é uma das possibilidades para queda, apontam especialistas

A forma em espiral que o ATR-72-500 da Passaredo caiu nesta sexta-feira (9) sugere a ocorrência de um estol —que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar—, apontam especialistas.

O estol é uma situação na qual a asa perde completamente a sustentação útil, o que causa a queda brusca do avião. A depender da altitude e da condição, é possível recuperar a altitude em voo.

“A gente vê nas imagens que o avião tem algum problema de controle, porque ele não conseguia mais se sustentar. Pela imagem, está em estol, ou seja, perdeu a sustentação. Ela precisa de uma velocidade mínima para que consiga manter a sua sustentação no ar”, disse Geraldo Portela, especialista em gerenciamento de risco e segurança.

O estol pode acontecer, por exemplo, por formação de gelo sobre as asas —e na rota do Passaredo havia essa formação, segundo pilotos ouvidos pelo g1 e pela Globonews.

O engenheiro aeronáutico e professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli) disse que ainda é cedo para identificar a causa do acidente, mas que a formação de gelo pode provocar queda de aeronaves.

"A asa tem um perfil aerodinâmico e o acúmulo de gelo lá no ponto de ataque, geralmente, na frente da asa pode fazer com que esse avião perca as características aerodinâmicas que ele tem e torná-lo mais difícil de voar. Portanto, se ele estiver em velocidade mais baixa, pode ser que ele caia. Agora, o que que levou isso daqui? É muito arriscado antecipar essa informação. É uma possibilidade só. Assim como outras, algum defeito mecânico, não posso te afirmar. Agora, com uma certeza eu tenho, esse avião caiu 'estolado' em parafuso", disse.

As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Aeronáutica que investiga acidentes aéreos.

*Atualizado às 19h para correção no número de vítimas!

Fonte: g1

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