Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, foi morto em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na quarta-feira (16), perto de onde os corpos de seis reféns foram recuperados em setembro, disse um porta-voz do Exército israelense.
Doron Spielman pontuou à CNN que tropas terrestres e de tanques israelenses estavam na área, pois acreditavam que “comandantes terroristas muito seniores”, incluindo Sinwar, estavam na região.
Essas tropas foram atacadas, revidando com um tanque, disse ele. Mais tarde, quando foram inspecionar o prédio, perceberam que Sinwar estava entre os escombros.
O líder do Hamas foi encontrado ao lado de três pessoas, informou Spielman, “uma das quais é uma pessoa que esteve ao seu lado o tempo todo, que é o comandante do batalhão da brigada Khan Younis. Ele também foi morto naqueles escombros”. O porta-voz não forneceu o nome do comandante do Hamas.
“Todo o objetivo de nossa operação nesta área foi forçar Sinwar e outros comandantes a saírem de seus bunkers usando informações muito precisas em certas áreas”, explicou.
“Estávamos tentando forçá-lo — neste caso, funcionou — a subir ao solo, movendo-o para que cometessem um erro”, acrescentou Spielman.
Figura de longa data no Hamas, Yahya Sinwar nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza.
Ele foi responsável pela construção do braço militar do grupo antes de formar novos laços importantes com as potências árabes regionais como líder civil e político.
Sinwar foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017, como líder político do Hamas em Gaza.
No entanto, desde então tornou-se o líder de fato do Politburo, de acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).
Ele foi designado terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015 e foi sancionado pelo Reino Unido e pela França.
CNN Brasil
Mín. 23° Máx. 37°