
Um recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que a Paraíba enfrenta um grande número de obras federais paralisadas, somando 502 projetos em diversos setores. Os dados apontam que as áreas mais afetadas são Saúde e Educação, com destaque para as cidades de João Pessoa e Campina Grande, que concentram grande parte dessas obras inacabadas.
De acordo com o relatório, João Pessoa possui 40 obras paralisadas, distribuídas entre diferentes setores:
Já Campina Grande apresenta 7 obras paradas, divididas entre as áreas de Educação Superior, Habitação e Infraestrutura e Mobilidade Urbana.
A análise do TCU também destaca os setores mais impactados pela paralisia das obras. Confira os números por área:
Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a nova gestão da reitora Terezinha Domiciano, que assumiu o cargo em novembro de 2024, encontrou uma realidade de 34 obras inacabadas nos diferentes campi da instituição, muitas delas paradas há mais de 10 anos. A gestão anunciou que parte dos R$ 23 milhões disponibilizados para emendas será destinada à conclusão dessas obras, com prioridade para a finalização das que se encontram em andamento.
Antônio Sobrinho Júnior, superintendente de infraestrutura da UFPB, explicou que, de acordo com a disponibilidade orçamentária, as obras serão retomadas de forma gradual, respeitando as limitações financeiras da instituição. "A ideia é que, progressivamente, de acordo com a questão orçamentária, elas sejam executadas ao longo dos anos", afirmou.
O sociólogo Gonzaga Júnior aponta que a grande quantidade de obras inacabadas, especialmente no setor da Educação, não pode ser explicada apenas pela falta de recursos. Embora a escassez de financiamento seja um fator relevante, ele também destaca a gestão das instituições educacionais como um elemento crucial. A mudança de gestão e as diferentes prioridades de cada administração podem impactar diretamente o andamento das obras.
"Por um lado, podemos pensar numa certa falta de planejamento das obras que foram iniciadas e que faltaram recursos para poder concluir, mas também precisamos considerar a mudança de concepção e a diminuição da importância dada à educação em determinados momentos históricos do Brasil", explicou Gonzaga Júnior.
O cenário de obras paralisadas é um reflexo de problemas históricos na gestão pública e de prioridades políticas que nem sempre têm a educação e a saúde como focos principais. A retomada e conclusão dessas obras representam não apenas um desafio orçamentário, mas também uma necessidade de planejamento eficiente e de continuidade nas políticas públicas.
Por Patos Online
Com g1 PB
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