
A oposição na Câmara dos Deputados está reunida com o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e a pauta é a anistia aos presos do 8 de janeiro. Deputados levaram até o chefe da Casa Legislativa, a participação de Vanessa Ferreira Lins, esposa do caminhoneiro Ezequiel Ferreira Lins, condenado a 14 anos de prisão e foragido por participação nos atos.
A mulher, junto aos dois filhos do casal, participou de uma coletiva de imprensa convocada pela oposição nesta terça-feira, 11, e disse que teve sua renda bloqueada pela Justiça após a sentença de condenação do esposo.
“Eu sou servidora púbica há 15 anos e o meu salário do Estado foi bloqueado. Até hoje o meu salário está bloqueado. Como vou sustentar a minha família? Misericórdia Hugo Motta, eu peço misericórdia por mim e por todos os presos e foragidos políticos. Vocês têm poder de mudar isso. Anistia!”, afirmou.
Vanessa disse ainda que sobrevive da ajuda de pessoas próximas que se sensibilizam. “Meus filhos estão vivos pela ajuda, sobretudo de Deus, porque se eu não tivesse ajuda, eu não estaria aqui. Não estou recebendo ajuda financeira de ninguém. Mas as pessoas se sensibilizam e veem que essas crianças precisam viver, meu pai, minha mãe, as pessoas próximas. Elas me ajudam”, completou.
A visista de Vanessa à Brasília e o encontro com Motta foram anunciados no ínicio desta terça-feira,11, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em declaração à rádio Auriverde. Também participa do encontro com o presidente da Câmara a família de Cleriston Pereira da Silva, o Clerzão, morto no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após a condenação por participação no 8 de janeiro.
A oposição aproveita a recente declaração do presidente da Câmara, que afastou a hípotese do 8 de janeiro configrar uma tentativa de golpe de Estado.
“O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer”, declarou em entrevista à uma rádio da Paraíba.
E acrescentou: “Agora querer dizer que foi um golpe. Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”, explicou Motta.
Sobre a agenda de votações na Câmara, Motta acrescentou que não há previsão para colocar em pauta a proposta, que é prioridade do PL, partido determinante para a vitória do paraibano na Câmara dos Deputados.
“Não posso dizer que vou pautar semana que vem ou que não vou pautar de jeito nenhum. É um tema que estamos digerindo, conversando, porque o diálogo tem que ser constante. Todos que me apoiaram sabiam que eu tinha apoio dos dois [PL e PT]. Não se pode exigir que eu ‘desbalanceie’ a minha atuação, porque não posso ser incorreto com ninguém. Me cabe ser correto com todos e conduzir a Casa com isenção”, afirmou.
O Antagonista
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