A mais recente pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto ANOVA, em parceria com o portal PB Agora, divulgada nesta segunda-feira (07), aponta que o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD) é o pré-candidato com maior índice de rejeição na corrida pelo Governo da Paraíba em 2026.
De acordo com o levantamento, 9,7% dos eleitores afirmaram que não votariam em Pedro Cunha Lima de forma alguma, colocando-o na liderança do ranking de rejeição entre os nomes avaliados para o Palácio da Redenção.
Além dos índices individuais, a pesquisa revelou também que 22,7% dos eleitores não votariam em nenhum dos nomes apresentados, enquanto 10% disseram que poderiam votar em todos os candidatos listados. Já 27,9% não souberam ou preferiram não opinar sobre a questão.
O levantamento foi realizado entre os dias 27 e 29 de março de 2025, com 2.002 entrevistas aplicadas em 70 municípios das quatro principais regiões do estado — Mata, Agreste, Borborema e Sertão paraibano. A amostra contemplou eleitores com 16 anos ou mais, respeitando a proporcionalidade por gênero, faixa etária, escolaridade e distribuição geográfica.
A pesquisa possui margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A metodologia empregada foi amostragem estratificada, garantindo maior precisão nos dados, conforme destacou o diretor do Instituto ANOVA, Bruno Agra.
Embora os dados revelem um quadro de rejeição mais elevado para Pedro Cunha Lima, especialistas apontam que os números não são determinantes neste momento da pré-campanha, mas sim indicativos de desafios a serem enfrentados na construção das candidaturas.
A alta taxa de eleitores que não escolheram nenhum nome (22,7%) ou ainda estão indecisos (27,9%) revela um cenário de grande indefinição e abertura para mudanças até o pleito de 2026.
Com figuras conhecidas da política estadual se movimentando nos bastidores, a eleição para o Governo da Paraíba promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos, especialmente diante do esvaziamento de alianças e da reconfiguração de forças após as eleições de 2022 e a saída de João Azevêdo do comando do estado.
Por Patos Online
Com informações do PB Agora
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