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Destaque Autismo

Médico Dr. Alexandre Firmino destaca desafios enfrentados por crianças autistas e suas mães: “Sociedade ainda nega a existência do autismo”

Em conversa no podcast Patosonline, o especialista alerta para a ausência de apoio institucional e o preconceito que agravam as barreiras enfrentadas pelas famílias.

24/04/2025 às 07h00 Atualizada em 24/04/2025 às 11h20
Por: Girleide Vilar Fonte: Patos Online
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Foto: Reprodução
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Durante participação no podcast do Patos Online, o médico Dr. Alexandre Firmino fez um importante alerta sobre os inúmeros desafios enfrentados por crianças com autismo e suas famílias. Em sua fala, ele destacou que, além das dificuldades clínicas e sociais, muitas mães ainda enfrentam o preconceito de uma parcela da sociedade que sequer acredita na existência do transtorno.

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“O que dói é que a mãe da criança autista, que já vem sofrendo, ainda é obrigada a ouvir esse tipo de crítica. Ela se dedica, investe tudo em terapias, médicos, medicamentos, e mesmo sem ver grandes melhoras, é julgada pela sociedade como se a culpa fosse dela”, afirmou o especialista.

Segundo o médico, as dificuldades começam logo nos primeiros anos de vida da criança, especialmente no momento da matrícula escolar. Muitas instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, ainda impõem barreiras e se recusam a disponibilizar cuidadores ou auxiliares, essenciais para a inclusão da criança com autismo.

“Na prática, o que a negativa da escola quer dizer para os pais é: ‘Seu filho é diferente. Nós não queremos ele aqui. Ele vai atrapalhar os outros alunos, não vai conseguir acompanhar’. Não são todas, evidentemente, mas essa é a realidade na maioria das escolas”, relatou o Dr. Alexandre Firmino.

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Além da exclusão institucional, o neurologista ressaltou que essas crianças enfrentam grandes dificuldades na socialização. Desde cedo, elas são afastadas dos colegas, deixadas de fora de brincadeiras, festas e outras atividades por apresentarem um ritmo diferente ou alterações de comportamento.

“Ela pode ser mais lenta, mais tímida, ou apresentar um padrão mais agressivo e irritado. E aí é julgada. Muitos dizem que é mimada, que não tem limite, que os pais não souberam educar. É um preconceito cruel”, explicou.

O médico também fez questão de reconhecer a luta das mães atípicas, como são chamadas as mães de crianças com necessidades especiais. “Eu costumo dizer que nada mais as surpreende. São mulheres testadas todos os dias. E mesmo vulneráveis, continuam acreditando e lutando por seus filhos. Elas já foram expostas a muitas situações difíceis, para não dizer humilhações”, concluiu.

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