
O deputado federal Mersinho Lucena (PP) afirmou neste domingo (15) que o governo brasileiro estuda rotas terrestres e marítimas para garantir a retirada segura de brasileiros que estão em Israel, após a escalada do conflito entre o país e o Irã. Entre os cidadãos afetados está o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), pai do parlamentar, que integra uma comitiva abrigada em Tel Aviv.
Com o espaço aéreo israelense fechado desde o início dos ataques, as autoridades brasileiras, por meio do Itamaraty e em diálogo com o Ministério das Relações Exteriores, buscam alternativas de evacuação menos arriscadas. A comitiva, formada por 25 pessoas — incluindo oito prefeitos brasileiros — viajou a Israel para participar do Muni Tour 2025, programa de cooperação internacional focado em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.
“A gente está estudando as vias marítimas, as vias terrestres, para que a gente possa montar uma operação de logística diplomática e que eles possam sair o mais rápido possível de Tel Aviv e com maior segurança possível. Todos nós sabemos dos riscos que uma operação dessa tem”, declarou Mersinho, em publicação nas redes sociais. O deputado embarcou no sábado (14) para a Arábia Saudita, onde atua em articulações junto a autoridades locais e à Embaixada do Brasil para viabilizar a operação de resgate.
Durante o domingo (15), o prefeito Cícero Lucena também se manifestou e participou de uma reunião virtual com autoridades israelenses. No encontro, foi discutido um plano de evacuação da comitiva brasileira por via terrestre até a fronteira com a Jordânia, considerado o trajeto mais viável diante da situação de insegurança.
“Essa rota apresenta menor risco em termos de distância e tempo”, avaliou o prefeito. Segundo ele, o governo da Jordânia já autorizou a entrada dos brasileiros com apoio da embaixada brasileira. “A partir da ponte, cada um seguirá para seu destino, seja Arábia Saudita ou outro país, sem mais depender das autoridades israelenses. O que estamos pedindo ao governo de Israel é que nos proporcione o transporte seguro até a ponte”, acrescentou.
A comitiva segue em Tel Aviv, em local protegido, enquanto aguarda a definição e autorização para a retirada. O espaço aéreo da região permanece fechado, e não há previsão de reabertura diante do atual cenário de tensão militar no Oriente Médio.
Por Patos Online
Com informações do MaisPB
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