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Brasil Alta do Juros

Copom sobe taxa de juros para 15% ao ano, a sétima alta seguida e a maior em quase 20 anos

O ciclo de aperto monetário (aumento dos juros) começou em setembro de 2024, quando Copom parou os cortes e subiu a Selic para 10,75% ao ano

18/06/2025 às 20h20 Atualizada em 18/06/2025 às 20h21
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
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Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)
Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (7/5), renovar o ciclo de altas da taxa básica de juros do país, a Selic. A taxa subiu de 14,75% ao ano para 15% ao ano — maior valor desde julho de 2006. A decisão foi unânime.

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Dessa forma, o Copom engata a sétima alta consecutiva dos juros. O ciclo de aperto monetário teve início em setembro de 2024, quando o comitê decidiu interromper o ciclo de cortes e elevar a Selic, que passou dos então 10,50% ao ano para 10,75% ao ano.

A nova taxa de juros, de 15% ao ano, ficará vigente pelos próximos 45 dias.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Gabriel Muricca Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Moreira Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

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Aumento é “compatível”, diz BC

Segundo comunicado após a reunião do Copom, a ação é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante.

“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”.

O comitê ainda informou que deve encerrar o ciclo de aperto monetário na próxima reunião, prevista para 29 e 30 de julho.

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“Em se confirmando o cenário esperado, o comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, expõe o BC.

O BC ressaltou que as expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus permanecem em valores acima da meta, situando-se em 5,2% e 4,5%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o ano de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência.

Diante disso, os riscos para a inflação, tanto de alta quanto de baixa, seguem mais elevados do que o usual. “Para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”, apontou o Banco Central.

Maior valor desde julho de 2006

Com o aumento de 0,25 ponto percentual, a taxa fica bem próxima ao patamar que ficou vigente entre maio e julho de 2006 durante o fim do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os patamares foram de 15,25% em maio e 14,75% em julho daquele ano. À época, a economia brasileira demonstrava um bom desempenho.

O mercado financeiro estava dividido sobre a condução da política monetária do Banco Central: uma parte apostava na alta de 0,25 ponto percentual e outra parte no fim do ciclo de aumento da taxa de juros.

Entenda a situação dos juros no Brasil

  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.
  • Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país.
  • Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).
  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula (PT) e do mandato de Galípolo à frente do BC.
  • próxima reunião do Copom está prevista para os dias 29 e 30 de julho.

Decisão do Copom

Os diretores do Copom são responsáveis por decidir se vão cortar, manter ou elevar a taxa Selic. Isso porque é missão do BC controlar o avanço dos preços de bens e serviços do país, que seguem subindo mas com menos força.

Embora a taxa de juros esteja em um patamar mais restritivo, a inflação segue pressionando. No entanto, o índice demonstrou uma certa desaceleração nos três últimos meses após subir 1,31% em fevereiro — maior valor para o mês desde 2003.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 5,32%. Nesse patamar, o IPCA caminha para mais um descumprimento da meta, uma vez que o teto deste ano é de 4,50%.

Meta contínua

A partir deste ano, a meta de inflação do Brasil é contínua. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, o objetivo é considerado descumprido.

Em 2025, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual – isto significa piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.

O objetivo é estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado por:

No caso de descumprimento, o BC precisa divulgar carta aberta ao ministro da Fazenda — neste caso, Fernando Haddad — explicando as razões para o estouro. A autoridade monetária contém o avanço dos preços por meio da Selic, definida pelo Copom a cada 45 dias.

Expectativas do mercado para a Selic

Analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente no relatório Focus, estimam que a taxa básica de juros, a Selic, feche o ano em 14,75% ao ano. Além disso, as estimativas para os próximos anos seguem as mesmas, confira abaixo:

  • Para 2026, os analistas projetam uma Selic de 12,50% ao ano.
  • Para 2027, a previsão da taxa de juros é de 10,50% ao ano.
  • Para 2028, a estimativa continua em 10% ao ano.

As projeções indicam que o mercado não crê que a taxa Selic fique abaixo de dois dígitos até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026, e sequer do atual mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC, que termina em 2028.

Fonte: Metrópoles

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