Polícia desmantela rinha de galos e autua 35 pessoas na zona rural de Princesa Isabel

Uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar desarticulou, neste domingo (22), um campeonato clandestino de rinhas de galos realizado em uma chácara no Sítio Jatobá, zona rural de Princesa Isabel, no Sertão da Paraíba. A ação, batizada de Operação Rinha de Sangue, ocorreu por volta das 17h e flagrou 35 pessoas participando diretamente do evento, entre organizadores e apostadores.

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De acordo com o delegado Gutemberg Cabral, responsável pela investigação, os envolvidos são de diversas cidades da região e até de municípios vizinhos do estado de Pernambuco. A operação foi deflagrada após uma denúncia anônima encaminhada à delegacia local.

Três viaturas da Polícia Militar foram deslocadas até o local indicado, onde encontraram o evento em andamento. Ao perceberem a chegada das autoridades, parte do público tentou fugir, mas os principais envolvidos foram detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia de Princesa Isabel.

Durante a abordagem, os agentes encontraram quase trinta galos com sinais evidentes de maus-tratos, incluindo ferimentos, cortes, hematomas e lesões causadas por bicos e esporas. Também foram apreendidos diversos materiais utilizados nas rinhas, como esporas artificiais, biqueiras, buchas, balanças digitais, remédios, anilhas, lâminas de serra e outros objetos metálicos.

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A Polícia Ambiental foi acionada e lavrou autos de infração que podem chegar a R$ 15 mil por envolvido, com base no artigo 32 da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). Devido à falta de local adequado para acolhimento dos animais, os galos foram deixados sob a responsabilidade dos próprios envolvidos, que assinaram termos de compromisso como depositários fiéis, com a proibição expressa de uso dos animais em novas rinhas.

“O procedimento foi concluído por volta das 23h, dada a grande quantidade de pessoas indiciadas”, explicou o delegado Gutemberg Cabral.

 

 

 

 

 

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Os envolvidos responderão criminalmente por maus-tratos a animais, com penas que podem chegar a um ano de prisão, além das multas aplicadas. A Polícia Civil reforça que denúncias de crimes ambientais podem ser feitas de forma anônima e garantiu que continuará atuando no combate a práticas cruéis e ilegais contra animais em toda a região.

Por Patos Online
Com informações da 16ª DSPC