O conflito de 12 dias entre Israel e Irã chegou a um aparente desfecho, com ambos os lados declarando vitória. Benjamin Netanyahu afirmou que Israel conquistou uma "vitória histórica" contra o Irã, enquanto o regime iraniano também alega ter saído vitorioso do embate.
Em um pronunciamento oficial, Netanyahu destacou dois pontos cruciais da suposta vitória israelense. Primeiro, ele afirmou que Israel conseguiu eliminar a ameaça do programa nuclear iraniano, alegando que o país teria planos de construir pelo menos nove ojivas. Depois declarou que Israel neutralizou, ao menos temporariamente, a ameaça de mísseis balísticos iranianos.
Durante o conflito, o Irã lançou cerca de 500 mísseis balísticos, de acordo com estatísticas do Exército israelense. Aproximadamente 50 desses projéteis atingiram pontos em Israel, resultando em pelo menos 28 mortes e impactando locais estratégicos em grande parte do território do país.
Netanyahu enfatizou que esta "vitória histórica" será lembrada por gerações. Ele também expressou gratidão ao presidente Donald Trump, afirmando que "Israel nunca teve um amigo tão grande e importante na Casa Branca".
Apesar das declarações de vitória, ambos os lados mantêm uma postura de vigilância. Netanyahu afirmou que Israel "não vai tirar o pé do acelerador", permanecendo alerta para qualquer tentativa do Irã de reativar seu programa nuclear.
Do lado iraniano, houve comemorações nas ruas organizadas pelo governo. O regime emitiu ameaças, alegando que os Estados Unidos e Israel "aprenderam a lição" com os ataques iranianos. Teerã afirmou sua capacidade de superar as defesas israelenses, incluindo o sistema "Domo de Ferro", e atingir instituições importantes em Israel.
O Irã declarou que, por ora, buscará defender seus interesses pela via diplomática, mas não hesitará em recorrer a meios militares se necessário. O país advertiu que retomará os ataques caso detecte violações do cessar-fogo por parte de Israel.
Fonte: CNN Brasil
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