
Uma situação inusitada e preocupante tem causado transtornos à dona de casa Jocileide Oliveira de Sousa, moradora da Rua José Gaspar, no bairro Alto da Tubiba, em Patos. Segundo relato da própria Jocileide à equipe da Rádio Espinharas FM, ao procurar o CRAS para atualizar o cadastro do Bolsa Família e incluir os CPFs de sua filha e dois netos, foi surpreendida com a informação de que estava oficialmente morta desde 26 de fevereiro de 2025.
“Cheguei no CRAS pra colocar o CPF da minha menina e dos meus netos, e a moça me disse que eu tava morta. Que no sistema constava meu atestado de óbito e que eu tinha morrido dia 26 de fevereiro. Desde então, não recebo mais o Bolsa Família”, contou Jocileide, indignada. Ela afirma que tem três crianças sob sua responsabilidade e está sem qualquer apoio financeiro.
Após a descoberta do erro, ela procurou a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, a Caixa Econômica e até realizou nova prova de vida no próprio CRAS, mas o benefício segue cancelado. “Fiz prova de vida em março, mas até agora nada voltou. Tá tudo parado. Já fui até na Caixa, disseram que não tem nada em meu nome”, lamenta.
Diante da gravidade da situação, Jocileide contratou uma advogada e avalia entrar com uma ação por danos morais, já que foi indevidamente retirada dos registros oficiais e excluída do programa social, o que compromete o sustento da família.
Veja abaixo o relato da senhora Jocileide:
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Em entrevista à jornalista Wânia Nóbrega, da Rádio Espinharas, a assistente social Aline Quievile, do CRAS Marina Alves, localizado no bairro Jatobá, disse que atendeu Jocileide e confirmou que, ao acessar o sistema, constatou o indicativo de óbito. “Ela veio fazer a atualização como qualquer outra pessoa. Quando entrei no sistema, ela constava como morta, mas estava ali falando comigo”, explicou.
Diante da inconsistência, Aline orientou que Jocileide buscasse esclarecimentos junto à Receita Federal. Posteriormente, com documentos em mãos e sem nenhuma evidência de falecimento, a equipe do CRAS reinseriu Jusceline no Cadastro Único, o que permite nova análise para possível reativação do benefício.
“Fizemos o que estava ao nosso alcance. Agora o caso volta para a análise do governo federal. Também encaminharemos à assistente social do CRAS para uma visita domiciliar e emissão de parecer, na tentativa de reverter essa situação”, completou Aline.
Ouça mais detalhes abaixo:
Mesmo com o cadastro refeito, o retorno ao Bolsa Família depende da análise e aprovação do governo federal, o que pode levar tempo. Enquanto isso, Jocileide e sua família seguem enfrentando dificuldades financeiras, aguardando o restabelecimento de um benefício ao qual, segundo ela, tem pleno direito.
O caso chama atenção para a gravidade dos erros cadastrais em programas sociais e a vulnerabilidade de famílias que, por falhas administrativas, são privadas de sua única fonte de sustento.
Por Patos Online
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