Uma da Rua Projetada, no bairro Alto da Tubiba, Zona Sul de Patos, denunciou que um gari teria ateado fogo em um acúmulo de lixo ao lado da pracinha da comunidade, na manhã desta terça-feira (29), por volta das 10h e 11h. Segundo o relato, o ateamento de fogo nos resíduos provocou uma grande nuvem de fumaça que se espalhou pela vizinhança.
De acordo com a cidadã, a situação tem sido recorrente e afeta diretamente a saúde da população local, especialmente das crianças. Ela relatou que sua filha de apenas seis meses, que está gripada, ficou ainda mais prejudicada pela fumaça.
“Estamos dentro de casa, e a fumaceira tomou conta de tudo. Da última vez, essa fumaça ficou por três dias no ar. E agora começou tudo de novo. É muito difícil, principalmente para quem tem criança”, desabafou.
Veja abaixo:
A moradora explicou que o local onde o fogo foi ateado é utilizado como ponto improvisado de acúmulo de lixo. Segundo ela, os próprios garis utilizam o espaço para reunir o material antes da chegada do caminhão de coleta. No entanto, a ausência de lixeiras padronizadas e a presença de mato seco e animais soltos, como cachorros e cavalos, favorecem a desordem e a propagação do fogo.
“Eles juntam o lixo da rua e colocam lá, ao lado da pracinha. Quando as sacolas estão intactas, os garis colocam no caminhão. Mas quando estão rasgadas pelos animais, o lixo fica espalhado. Aí, pra limpar, colocam fogo e quem sofre é a comunidade”, afirmou.
Além do impacto na saúde, os moradores alertam para o risco de incêndios devido à proximidade com a vegetação seca e a galeria da comunidade, conhecida como “foção”. O local, segundo o relato, está tomado pelo matagal, o que aumenta o perigo de que o fogo se alastre.
Os moradores pedem que a Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, tome providências imediatas para instalar lixeiras apropriadas, limpar a área regularmente e orientar os funcionários da coleta quanto ao manejo correto do lixo urbano, evitando práticas perigosas e ilegais, como a queima de resíduos a céu aberto.
A reportagem deixa o espaço aberto caso a gestão municipal queira se posicionar sobre o caso.
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