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Cinco policiais militares são presos em operação que investiga mortes de cinco jovens no Conde

Foram cumpridos mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão nas residências dos policiais presos. Crime aconteceu em fevereiro deste ano.

18/08/2025 às 10h00 Atualizada em 18/08/2025 às 11h41
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Cinco policiais foram presos na manhã desta segunda-feira (18), suspeitos de envolvimento na morte de cinco pessoas, no Conde, Litoral Sul da Paraíba. A operação reuniu 72 agentes do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar. O caso aconteceu em fevereiro de 2025.

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Foram expedidos seis mandados de prisão temporária, mas apenas cinco foram cumpridos. Os policiais militares investigados são: Tenente Álex William de Lira Oliveira; Sargento Marcos Alberto de Sá Monteiro; Sargento Wellyson Luiz de Paula (RP do 7º BPM); Sargento Kobosque Imperiano Pontes; Cabo Edvaldo Monteval Alves Marques; Soldado Mikhaelson Shankley FerreiraMaciel.

Segundo informações da TV Cabo Branco, o tenente William está em viagem aos Estados Unidos e não foi preso. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dos policiais suspeitos.

O advogado de defesa dos policiais, Luiz Eduardo, afirma que os jovens atiraram contra os agentes, que reagiram disparando e ferindo as vítimas. Ele também afirma que o policial militar que está nos Estados Unidos vai se apresentar quando retornar ao Brasil e que os policiais presos vão fornecer as informações necessárias.

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O caso que resultou na operação desta segunda-feira (18), aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro de 2025. Segundo a Polícia Militar, os cinco jovens, com idades entre 17 e 26 anos, estavam se preparando para fazer um ataque no Conde, para vingar um feminicídio cometido horas antes.

Na mesma data, uma mulher havia sido morta por ter encorajado uma amiga, vítima de violência, a se separar do marido. O homem, com raiva, matou a mulher como vingança.

Então, de acordo com a PM, o filho da vítima reuniu amigos para vingar o assassinato. O veículo foi interceptado por viaturas da Polícia Militar e ao chegar na Ponte do Arco, o carro foi atingido por vários tiros, o que resultou nas mortes de todos os ocupantes. As vítimas foram identificadas como:

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  • Fábio Pereira da Silva Filho, de 26 anos
  • Emerson Almeida de Oliveira, de 25 anos
  • Alexandre Bernardo de Brito, de 17 anos
  • Cristiano Lucas, de 17 anos
  • Gabriel Cassiano de Sousa, de 17 anos (filho de Ana Gabriela, vítima do feminicídio)

Os policiais militares trabalham no 5º Batalhão da Polícia Militar de João Pessoa e atuavam na Zona Sul da capital. Segundo informações da TV Cabo Branco, um dos policiais prestava serviços informais ao influenciador Hytalo Santos, preso na última sexta-feira (15), em São Paulo, suspeito de tráfico humano e exploração sexual infantil. Apesar disso, a operação não tem relação com a investigação contra o influenciador. Os demais policiais estão sendo investigados para verificar se também há também essa relação.

Eles vão aguardar a audiência de custódia na Central de Polícia de João Pessoa.

Mais de 90 tiros atingiram carros dos jovens

Um laudo pericial aponta que os carros onde estavam os cinco jovens mortos durante uma ação policial, na Grande João Pessoa, foram atingidos por mais de 90 tiros. Quase todos os disparos partiram de fora para dentro, com exceção de apenas um, que foi efetuado de dentro de um dos veículos.

Segundo o laudo da perícia, foram identificados 74 disparos em um dos veículos e 18 no outro. Todos os tiros partiram de fora para dentro dos carros, com exceção de apenas um disparo, que foi efetuado de dentro para fora.

Os dois veículos foram levados do local do crime pelos policiais militares para o pátio da Cidade da Polícia Civil, onde ocorreu a perícia, o que foi criticado pelo perito do caso. "Não houve perícia no local do confronto e não se sabe em que condições os veículos foram trazidos à Central de Polícia, o que gera questionamentos sobre a preservação dos vestígios", registra a perícia.

A guia de atendimento no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa mostra que todos os jovens chegaram mortos, com múltiplos ferimentos por arma de fogo no crânio, tronco e membros inferiores. A causa da morte foi praticamente a mesma para todos os jovens: traumatismo cranioenfálico associado com hemorragia torácica.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também instaurou um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a investigação policial. A ação quer verificar se todas as providências foram tomadas para investigar as condições nas quais se deram a ação policial.

Os familiares dos jovens contestam a versão apresentada pela Polícia Militar, de que os jovens entraram em confronto com os agentes e, até, que as vítimas eram envolvidas com criminalidade.

Fonte: g1 PB

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