Operários que trabalham na construção do Centro de Comercialização de Animais e Produtos Agropecuários de Patos, conhecido como Feira do Gado, denunciaram o atraso no pagamento dos salários e cobraram uma solução urgente para o problema.
Em relatos enviados à redação do Patos Online, um dos trabalhadores relatou a insatisfação com a situação, afirmando que as promessas de pagamento se repetem há semanas, sem que os valores sejam efetivamente repassados.
“A gente trabalhou lá, perto do Matadouro, na Feira do Gado. E a enrolação tá grande. Prometem toda semana que o dinheiro vai sair, mas nada. Já faz quase um mês. Dizem que a culpa é da Prefeitura, outros se escondem, ninguém dá uma resposta certa. É muita sacanagem”, desabafou o trabalhador.
A obra, localizada nas proximidades do Matadouro Público de Patos, é de responsabilidade da empresa Sussuarana Engenharia e Arquitetura Ltda., que firmou contrato com a Prefeitura Municipal para execução do projeto. Em abril deste ano, foi publicado o 4º Termo Aditivo referente à obra.
Diante das reclamações, a equipe do Patos Online procurou a Secretaria Municipal de Administração, que se pronunciou por meio do secretário Francivaldo Dias. Segundo ele, não há atraso nos repasses por parte da Prefeitura, e a responsabilidade pela falta de pagamento aos trabalhadores é da empresa contratada.
“A empresa Sussuarana assinou três contratos com a Prefeitura de Patos. Dois de pavimentação — um já concluído e outro rescindido por atrasos — e o terceiro, referente à construção da Feira do Gado, está na premissa de também ser rescindido por atraso na obra. Portanto, não é por falta de pagamento da Prefeitura que os trabalhadores estão sem receber”, afirmou o secretário.
A obra da Feira do Gado é considerada uma das mais aguardadas do setor agropecuário local, por prometer modernizar o espaço de comercialização de animais e produtos rurais em Patos. No entanto, o atraso no cronograma e as denúncias de salários em aberto têm gerado crescente insatisfação entre os trabalhadores e preocupação na comunidade.
O Patos Online não conseguiu contato com representantes da empresa executora, mas deixa o espaço aberto para quaisquer esclarecimentos.
Por Patos Online
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