
Peron Filho, vereador de Jacaraú morto a tiros, teria denunciado desvio de recurso público e má conservação da frota de transporte da cidade, segundo a Polícia Civil. Dois secretários estão entre cinco presos na manhã desta quinta-feira (30), suspeitos do crime.
“Denunciou desvio de combustível, má utilização e má conservação da frota de transporte, e também desvio público”, informou o delegado Sylvio Rabello.
Os secretários presos são Jeferson Carvalho da Silva, da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana, e Antônio Fernandes Alves Bezerra, da Secretaria de Administração. A prefeitura de Jacaraú informou que afastou os dois secretários envolvidos e que "repudia qualquer ato que contrarie os princípios da legalidade e da ética pública".
Alguns meses antes do crime, o vereador Peron Filho tinha gravado um vídeo de uma ambulância de Jacaraú em péssimas condições e publicado nas redes sociais, o que gerou uma grande repercussão na cidade.
"Certo dia, há cerca de dois ou três meses antes, a vítima filmou uma ambulância em péssimas condições e colocou no Instagram e houve um número expressivo de pessoas que acessaram", disse o delegado Sylvio Rabello.
Outros dois suspeitos foram presos no Rio Grande do Norte, suspeitos de serem executores do crime. O quinto preso é o dono de uma pousada de Jacaraú, onde, segundo o delegado Sylvio Rabello, aconteceu uma reunião entre os suspeitos antes da execução do vereador.
"Percebemos que houve uma reunião em uma pousada próxima ao local do crime. Após essa reunião, meia hora antes do crime, o carro do secretário foi ao ginásio e verificou, foi pontuar a vítima, e o outro carro saiu em direção ao local do crime. Então, nós percebemos que, quando a vítima saiu da partida de futsal, o segundo carro foi avisado disso."
O delegado detalhou que, após essa reunião, o carro do secretário foi até o ginásio onde o vereador jogava uma partida de futsal, e o carro em que estavam os suspeitos foi até a estrada de Pedro Régis, onde a vítima foi morta.
Peron Pessoa, pai do vereador Peron Filho, disse que cerca de 20 dias antes do crime os dois secretários presos nesta quinta-feira (30) foram até a casa dele e propuseram que o vereador deixasse de ser oposição.
"Vinte dias antes desse evento, os dois secretários estiveram na minha casa aqui às 11 horas da noite para conversar com o meu filho para, ele passar para o lado do governo e ele disse que não faria isso. Eles ofereceram vantagem e ele disse que não aceitaria."
Fonte: g1 PB
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