Vários policiais da Guarda da Reserva Militar da Paraíba estão acusando o Comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), Major Élder Fábio, de perseguição à categoria por determinar que alguns policiais passem a tirar seus serviços em cidades distantes da sede que é Patos.
Cerca de 80 homens estão na Guarda da Reserva Militar da Paraíba e foram reconvocados em caráter voluntário para trabalhar pelo 3º BPM diante do contingente pequeno. Parte deles alegam que, sem motivo algum, foram enviados para tirar serviços em regiões distantes, inclusive sem direito a gratificação para comida, sem diária e com todas as despesas por conta própria.
O decreto número 32.299, de 22 de julho de 2011, que define normas e critérios para a Guarda Militar da Reserva, não define locais de trabalho, porém, desde que começou a ser implementado, a GMR era colocada para tirar o serviço em local que facilitasse a estadia e respeitasse os critérios de comodidade para cada policial que aderiu ao reingresso nas atividades, mas agora a ida para locais mais distante desgostou a categoria que alega perseguição e falta de sensibilidade do atual Comandante do 3º BPM.
“Imagine quem já tem 30 anos de polícia e antes tirava serviços aqui em Patos na reserva remunerada, mas agora foram colocados, por exemplo, para tirar seu serviço lá em Catolé do Rocha. Tem que pegar carro para ir para lá, pagar comida do próprio bolso e ficar distante de sua família após ter dado tantos anos à corporação que agora não lhe tem respeito. O Major Élder não tem motivos para fazer isso com a gente que já trabalhou tanto e agora quer ajudar na luta...é uma tristeza isso”, relatou um Policial da Guarda da Reserva que pediu para não ser identificado.
Os policiais não sabem o motivo da mudança que prejudicou a todos e pedem que o Comandante Major Élder Fábio reveja essa decisão, pois está causando revolta na Guarda da Reserva.
A reportagem do Patosonline.com buscou contato com o Comandante do 3º BPM através de ligações telefônicas para o gabinete da corporação, porém, até o fechamento dessa matéria não havia obtido êxito. O espaço fica aberto para o contraditório.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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