Daniel dos Santos Gonçalves e sua esposa Géssica Oliveira Feitosa ainda tem esperança de receber o auxílio emergencial do Governo Federal, porém, o cadastro já foi feito há quase dois meses e ainda continua em análise. Na manhã desta quinta-feira, dia 04, falamos com o casal sobre esse fato que tem causado muito aborrecimento.
Daniel é sapateiro e perdeu o emprego logo no início na pandemia quando foram feitos os primeiros decretos estaduais e municipais. A única renda dele era da produção na pequena gangorra na Rua Porfirio da Costa, Bairro Santo Antônio, em Patos. No local trabalhavam 8 pessoas e agora todos estão na mesma situação, porém, alguns receberam o auxílio emergencial.
Géssica Oliveira é artesã e também já trabalhou em sapataria. Com a pandemia do novo coronavírus, COVID – 19, a jovem ficou sem renda alguma. Agora, o casal depende dos pais para não passar dificuldade enquanto não é retomada a vida normal na sapataria e na sociedade.
Daniel disse que fez o cadastro através do aplicativo disponibilizado pelo Governo Federal através da Caixa Econômica Federal. Fizemos uma vez e ficamos aguardando quase 30 dias, depois cancelamos por orientação e fizemos outra vez. Sempre vamos olhar e está escrito a mesma coisa: “Sua solicitação continua em análise. Lembramos que não é necessário ir até uma agencia da Caixa, o resultado será divulgado por aqui. Tente novamente amanhã”.
Nos últimos meses, o auxílio emergencial ganhou manchete em vários meios de comunicação. O auxílio foi liberado para mais de 73 mil militares do Exército Brasileiro, para fugitivos do Poder Judiciário, para doadores de campanha e até empresários, porém, milhares de brasileiros pobres e desempregados estão na mesma situação de Daniel e Géssica, ou seja, esperando os R$ 600,00 para ajudar nas despesas da família.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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