A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (02), o suspeito de matar, em São Paulo, a jovem Aline Silva Dantas, que é filha de um casal de paraibanos.
A vítima, que desapareceu após sair de cada para comprar fraldas para a filha, foi encontrada morta em uma área de mata no município de Alumínio, interior de São Paulo. O corpo estava parcialmente carbonizado e cercado com pedaços de madeira.
As informações sobre o suspeito ainda serão repassadas pela Delegacia de Investigações Gerais de Sorocaba. O homem, de 45 anos, tem dois filhos e trabalha como porteiro. A Polícia pediu a prisão preventiva para concluir a investigação.
Relembre o caso
Aline foi morta quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha, na tarde de um domingo. Ela foi vista em uma farmácia, mas desapareceu em seguida. O corpo foi encontrado em um matagal e estava parcialmente queimado.
Comoção
No dia 15 de setembro, moradores de Alumínio realizaram uma manifestação em homenagem à Aline. Com roupas brancas e cartazes pedindo justiça para a jovem, centenas de pessoas participaram da passeata, que percorreu as ruas da cidade até chegar no início da trilha onde o corpo de Aline foi encontrado.
Amigos e moradores pediram doações de fraldas e leite para a filha de Aline e ajuda para a mãe da jovem, que é diarista e não voltou a trabalhar desde o crime. Quatro pontos de arrecadação foram montados na cidade.
O companheiro, João Vitor de Almeida, e a sogra de Aline não participaram da caminhada. Eles foram autorizados a deixar a cidade e estão na casa de parentes, cuidando da filha do casal, de um ano e nove meses.
Folhas com manchas vermelhas, possivelmente de sangue, que foram apreendidas durante as buscas, e um pedaço de tecido encontrado com o corpo também serão analisadas.
Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.
Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.
Em entrevista à TV TEM, a delegada Luciane disse que Aline tentou se defender das agressões. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresentava marcas.
No dia 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline.
O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro e logo depois ela foi enterrada no cemitério municipal.
G1 SP
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