O Brasil registrou 2.037 mortes e 78.700 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) divulgados neste sábado (12).
Com a nova atualização, o país passa a ter 486.272 mortes e 17.374.818 infectados pelo novo coronavírus; dados que tornam o Brasil o segundo país no mundo em número de mortes e o terceiro em número de casos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
A média móvel de mortes está em 1.963 neste sábado, maior número desde o dia 11 de maio, quando o país registrou média móvel de mortes de 1.993. O índice aponta o número de óbitos pela doença nos últimos sete dias.
Seis estados brasileiros já atingiram a marca de 1 milhão de contaminados pela Covid-19: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina.
Nas últimas 24 horas, só o estado de São Paulo registrou 21.221 novos casos e 543 novos óbitos.
Atualmente, há 24.792 pacientes internados no estado, sendo 11.156 em unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 13.636 em enfermaria.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 82,4% e na Grande São Paulo é de 79,7%.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou em coletiva neste sábado (12) que o Brasil receberá na próxima terça-feira, pela manhã, o primeiro lote de vacinas da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, com 3 milhões de doses.
Devido ao prazo de validade mais curto, as doses serão destinadas a capitais --"assim temos mais agilidade em entregar essas doses à população brasileira", afirmou Queiroga.
Diferentemente das demais vacinas que já estão sendo usadas no Brasil, que só garantem segurança após a segunda dose, as aplicações da fabricante da Johnson & Johnson exigem apenas uma dose para imunização completa. Queiroga também destacou que o lote foi negociado com um desconto de 25% em relação aos valores anteriores. "Isso ocasionou uma economia de R$ 480 milhões", disse.
Com prazo de validade inicialmente previsto em 12 semanas, os imunizantes da Janssen tiveram recentemente o tempo de uso ampliado pela FDA, a agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, para 18 semanas, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve fazer o mesmo no Brasil, o que dá oficialmente mais tempo para que o país consiga distribuir e aplicar dentro do prazo as doses recebidas.
"A Anvisa está discutindo a possibilidade de ampliar o prazo de validade das vacinas [da Janssen], embora entendamos que isso não vai ser necessário, porque confiamos no Programa Nacional de Imunização e na capacidade que temos de vacinar toda a população brasileira", disse Queiroga.
Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo
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