Manifestantes iniciam protestos contra o governo de Jair Bolsonaro em diversas cidades brasileiras. A expectativa é que ao menos 15 capitais sejam palco para as manifestações, que têm como pauta principal o pedido de impeachment do presidente da República. Em São Paulo, grupos se organizando em pontos tradicionais da Avenida Paulista, como o prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Alguns participantes carregam bandeiras de partidos, como o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Novo, e também a bandeira do Brasil. As manifestações deste domingo são organizadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL), Vem pra Rua e Livres. Embora os atos tenham como pauta o afastamento de Bolsonaro, legendas de esquerda como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não devem participar, mas centrais sindicais apoiam os atos.
Enquanto São Paulo se prepara para os protestos, outras capitais já registram manifestações, como em Salvador e Manaus, onde os eventos começaram no início da manhã. No Espírito Santo, por exemplo, os participantes se concentraram inicialmente na Praça do Papa, em Vitória, por volta das 9h3o. Em Belo Horizonte, por sua vez, os participantes foram à Praça da Liberdade, no centro da capital mineira. Entre diversos cartazes, os presentes traziam faixas pedindo o impeachment presidencial e defendendo uma “terceira via” nas eleições de 2022. No Rio de Janeiro, os protestos aconteceram em Copacabana e foram divididos: de um lado os manifestantes pediam o impeachment de Jair Bolsonaro, enquanto no outro, além do afastamento, eles também se opõem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, carregando bandeiras com frases “Nem Bolsonaro, nem Lula”.
Essa dualidade vista na capital fluminense também já se repete em São Paulo e deve se intensificar ao longo do protesto. A expectativa é que as manifestações aconteçam ainda em Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre e Curitiba. Autoridades e políticos como João Amoedo, Ciro Gomes e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, são esperados para os eventos. Representantes do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) também estão confirmados para as manifestações. A Polícia Militar de São Paulo prepara o policiamento do protesto com dois mil policiais, 700 viaturas, 50 cavalos, 10 cães, dois helicópteros, seis drones e seis veículos Guardiões do Comando de Choque.
Fonte: Jovem Pan
Mín. 24° Máx. 37°