O vereador patoense, Ramon Pantera, usou a fala na sessão da terça-feira (28), e na oportunidade se posicionou favorável para o aumento salarial da Guarda Municipal e ainda sobre o armamento da equipe.
Mas também mencionou o nome do vereador José Gonçalves, indicando que o mesmo quer retirar o artigo segundo do PL, que segundo Ramon, indica ser contra o armamento da Guarda Municipal.
Como resposta, o vereador José Gonçalves disse que de fato não defende o uso de armas. E sobre o projeto de lei, Gonçalves disse que Ramon quis colocar palavras em sua boca.
Zé explicou que é contra o projeto de lei da Guarda Municipal em razão deste não ter sido discutido entre o prefeito e os guardas municipais, conforme afirma. Ele alega que têm outros artigos, além do segundo, que não estão em comum acordo com toda a categoria.
Desentendimento
Em determinado momento de sua fala, José Gonçalves diz que está com 59 anos e tem feito um esforço grande para não ir para o presídio Romero Nóbrega ou mesmo para o cemitério.
Ele ainda fez um comentário metafórico onde diz:
“Porque às vezes as pessoas querem intimidar, muitas vezes quem usa uma arma pensa que só entra bala no couro dos outros, e não no dele”.
Em seguida, Gonçalves pede que os vereadores façam esforço para evitar esse tipo de coisa. “Acho que é a segunda vez que essa Câmara tem uma discussão nesse aspecto”, pontuou.
Após a fala de José Gonçalves, o vereador Ramon Pantera usou novamente a fala para dizer que ninguém ameaçou ninguém na Casa Legislativa, até porque ele acredita no ditado que diz “cachorro que late não morde”.
“Então assim, aqui têm dois militares como o senhor explanou vereador Zé Gonçalves, mas nenhum dos dois está armado, sabe porque, porque respeitam esta Casa, e porque aqui são todos colegas. E é bom deixar bem claro aqui, pra que depois não venha se vitimizar e dizer que foi ameaçado”, ressaltou Ramon.
Matéria por Patosonline.com
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