A população ribeirinha e agricultores de parte da zona rural de Patos e São José do Bonfim, têm expressado crescente preocupação devido à falta de água que afeta a área nos últimos anos. A problemática se concentra na região abastecida pela vazão liberada na comporta da Barragem Capoeira, onde a escassez de água tem se tornado cada vez mais frequente.
No ano passado, uma reunião foi realizada com representantes das associações das comunidades ribeirinhas, do assentamento Campo Comprido, das chácaras e representantes das prefeituras de Patos, São José do Bonfim, entre outros. Na ocasião, a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) também esteve presente e se comprometeu a cadastrar todos os interessados e a disciplinar a distribuição da água de forma democrática e racional. O objetivo era assegurar que todos, desde a Barragem Capoeira até a chegada em Patos, pudessem usufruir da referida água.
No entanto, apesar dos esforços e compromissos assumidos, o problema persiste. A AESA afirma que a comporta da barragem está aberta há várias semanas, mas, até o momento, a água não chegou às chácaras localizadas do Campo Comprido até Patos. Essa situação tem afetado não apenas o consumo pessoal dos habitantes, mas também a dessedentação dos animais.
A comunidade ribeirinha e os agricultores da região reivindicam um pronunciamento claro e urgente da AESA a respeito do que está acontecendo. O acesso à água é um direito fundamental para todos os moradores da área e é vital para a sobrevivência tanto humana quanto animal.
Os moradores prejudicados aguardam ansiosamente a sensibilidade da AESA e a tomada de providências urgentes para solucionar esse problema que afeta diretamente suas vidas e atividades cotidianas.
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