
As contas do governo central registraram um déficit primário (quando as despesas são maiores que as receitas, sem contar os juros) de R$ 58,4 bilhões em fevereiro. O número representa o pior resultado para o mês da série histórica, iniciada em 1997. Em fevereiro do ano passado, o saldo já havia ficado no vermelho, mas em R$ 40,6 bilhões. Os números foram divulgados nesta terça-feira (26/3) pelo Tesouro Nacional.
No acumulado de 12 meses, o governo central, que inclui o Tesouro Nacional, O Banco Central (BC) e a Previdência Social, teve déficit de R$ 212,2 bilhões, o equivalente a 1,66% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta de resultado primário para este ano é zero, mas os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento estimam que o resultado negativo ficará em R$ 9,3 bilhões.
O Tesouro Nacional e o Banco Central foram deficitários em R$ 34,6 bilhões, enquanto a Previdência Social registrou déficit primário de R$ 23,8 bilhões. Comparado a fevereiro de 2023, o resultado primário observado decorre da combinação de um aumento real de 23,4% (R$ 25,1 bilhões) da receita líquida e também um aumento real de 27,4% (R$ 41,1 bilhões) das despesas totais.
O aumento real da receita líquida em fevereiro foi resultado de fatores como o acréscimo de R$ 19,1 bilhões nas receitas administradas, de R$ 1,8 bilhão na arrecadação líquida para o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e de R$ 8,0 bilhões nas receitas não administradas, parcialmente compensados pelo aumento de R$ 3,9 bilhões nas transferências por repartição de receita.
De acordo com relatório preparado pelo Tesouro, o aumento real nas despesas totais pode ser explicado principalmente pelo pagamento de precatórios no montante de R$ 30,1 bilhões. Também contribuíram para os gastos fatores como a elevação nos pagamentos de benefícios previdenciários e de benefícios de prestação continuada LOAS/RMV, nos valores de R$ 3,7 bilhões e R$ 1,3 bilhão, respectivamente.
Eles foram reflexo do aumento no número de beneficiários e da política de valorização real do salário mínimo. Além disso, houve acréscimo de R$ 5,9 bilhões nas despesas do Executivo, sendo R$ 2,1 bilhões nas despesas obrigatórias com controle de fluxo e R$ 3,7 bilhões nas despesas discricionárias.
Fonte - Carlos Rydlewski / Metrópoles
Entrada liberada Lei proíbe cinemas, teatros, estádios, arenas de shows e parques da Paraíba de barrar entrada de consumidores com alimentos comprados fora
Feminicídio Francisca Motta repudia caso brutal de feminicídio em Patos e cobra mais proteção às mulheres paraibanas
Câmara Federal PL Antifacção: “Câmara não permitirá que PF perca suas prerrogativas”, diz Motta
Reunião Prefeito Erivan participa de reunião em João Pessoa para tratar da retomada das obras da PB-228, em Salgadinho
Oportunidades Vereador Jônatas Kaiky anuncia 100 bolsas para cursos profissionalizantes em Patos
Visita Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vai visitar a Paraíba a convite de Efraim Filho para discutir segurança pública
Suspensão RJ: Moraes suspende inquérito que apura remoção de corpos pós-operação
Na conta Dinheiro em caixa: Paraíba zera pendências e todos os 223 municípios recebem FPM sem bloqueios
Jornada de Foguetes Vereador Junior Contigo parabeniza equipe “Pink Rockets” por conquista histórica com recorde de alcance no Rio de Janeiro Mín. 22° Máx. 35°