Prefeito de Coremas atribui a gestão anterior, irregularidades em licitação alvo de operação da PF

O prefeito de Coremas, Irani Alexandrino, se pronunciou sobre as irregularidades investigadas pela Polícia Federal em operação desencadeada na manhã desta terça-feira (26), atribuindo-as à gestão de sua antecessora, a ex-prefeita Chaguinha, que faleceu em março de 2021 devido à Covid-19. Irani assumiu o comando da administração municipal após o falecimento de Chaguinha.

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"Como já estava licitado a gente continuou comprando na farmácia. Não tem nada a ver comigo. Em 2022 nós fizemos uma nova licitação. A gestão não tem nada a ver", afirmou o prefeito em uma entrevista concedida a uma rádio de João Pessoa.

A declaração de Irani surge após a realização de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal em Coremas e João Pessoa como parte da Operação Galeno, que visa combater crimes de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município de Coremas.

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As investigações indicam que licitações para o fornecimento de medicamentos entre os anos de 2017 e 2022 foram direcionadas para beneficiar uma empresa ligada aos investigados. Os pagamentos envolvidos totalizaram R$ 1.133.771,87, sendo grande parte proveniente do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

O nome da operação, Galeno, presta uma homenagem a Cláudio Galeno, médico e filósofo romano de origem grega, conhecido como o "Pai da Farmácia".

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Com informações do Diamante Online