A Polícia Federal desencadeou nesta terça-feira a “Operação Livro Aberto”, uma ação que tem como objetivo reprimir crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada a contratos firmados pela Secretaria de Estado da Educação em 2018, último ano do mandato do ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
Segundo informações da PF, dois deputados estaduais e diversos empresários são alvos das apreensões, embora os nomes dos envolvidos não tenham sido divulgados. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, que expediu 12 mandados de busca e apreensão. Além disso, houve a determinação de indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados, visando a recomposição do erário público em montante superior a R$ 4 milhões.
Os mandados foram cumpridos em diversos locais. Em João Pessoa, a ação ocorreu nos bairros de Miramar, Manaíra e Altiplano. Em Campina Grande, as operações se deram nos bairros Monte Santo, Alto Branco, Centenário e Malvinas. Outras localidades abrangidas pela operação foram Ponta de Pedras, em Pernambuco; Arapiraca, em Alagoas; e Lagoa Seca, na Paraíba.
O cumprimento dessas medidas cautelares tem como objetivo a coleta de elementos informativos para uma investigação iniciada em 2019. A investigação apura o possível pagamento de propinas a agentes políticos na Paraíba, um escândalo que pode envolver figuras de destaque no cenário político local.
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Texto produzido com base em informações divulgadas pelo MaisPB
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