Favorito para assumir a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) terá à sua frente uma agenda carregada de solicitações para a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), algumas das quais têm potencial para gerar um desgaste significativo ao governo Lula. Ao todo, 11 pedidos de CPIs estão prontos para serem apreciados, todos com o número mínimo de assinaturas exigidas para o seu protocolo.
Entre as CPIs mais sensíveis, destaca-se a proposta apresentada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que sugere a criação de uma comissão para apurar abusos de autoridade por parte de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse pedido, se aprovado, poderá trazer à tona discussões sobre a relação entre o poder Executivo e o Judiciário.
Outro pedido que pode causar repercussão é a CPI do crime organizado, protocolada pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), com foco na relação entre o crime organizado e o aumento da violência no Brasil, particularmente os homicídios. Este tema tem gerado crescente preocupação em diversas esferas da sociedade.
Além disso, há CPIs com temas igualmente polêmicos, como o uso de crack no Brasil, a demarcação de terras indígenas, denúncias de estupros contra mulheres, os planos de saúde e o cancelamento de passagens aéreas.
A maioria desses pedidos foi apresentada durante a gestão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, mas não foi despachada para a análise das comissões, o que fez com que ficassem aguardando uma decisão.
Confira abaixo os pedidos de CPI na gaveta:
Com a presidência da Câmara, Hugo Motta terá a responsabilidade de conduzir a análise desses requerimentos. Caso algumas dessas CPIs sejam aprovadas, o governo federal poderá ser pressionado a lidar com questões delicadas que envolvem temas de grande relevância para a sociedade brasileira.
Por Patos Online
Com Metrópoles
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