O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta sexta-feira (27), uma lei que redefine a política de reajuste do salário mínimo no Brasil. A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, estabelece que, entre 2025 e 2030, o aumento real do piso salarial, acima da inflação, será limitado a 2,5%.
A sanção presidencial marca uma mudança significativa na política de valorização do salário mínimo, adotada em governos anteriores. O novo piso salarial deve ser anunciado nos próximos dias, por meio de decreto a ser editado por Lula. A previsão é de que o valor passe a ser de R$ 1.518.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a nova regra de reajuste deverá gerar uma economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos anos. Essa medida visa controlar o impacto do salário mínimo nas contas públicas, especialmente nos benefícios previdenciários e assistenciais, que são vinculados ao piso salarial.
A decisão tem gerado debates entre economistas, políticos e entidades representativas dos trabalhadores. Enquanto o governo argumenta que a medida é necessária para garantir a sustentabilidade fiscal, críticos apontam que o limite pode comprometer o poder de compra da população e agravar a desigualdade social.
A expectativa agora recai sobre a repercussão da medida entre trabalhadores e empregadores, além dos impactos econômicos que o novo formato de reajuste poderá gerar a médio e longo prazo.
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