A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA-PB) divulgou os índices pluviométricos registrados entre terça-feira (14) e quarta-feira (15) em todo o estado. O município de Aguiar, no Vale do Piancó, registrou o maior volume de chuvas, com impressionantes 146,7 milímetros, seguido por Sousa, no Sertão, que teve 140 mm de precipitação.
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A forte chuva em Sousa, inclusive, causou diversos transtornos. O muro do Hospital Regional desabou, e a água invadiu a unidade hospitalar. Além disso, vídeos que circulam nas redes sociais mostram alagamentos em residências, supermercados e ruas, bem como carros quase sendo arrastados pela correnteza. Os canais do Estreito e da Bimbarra, que cortam a cidade, ficaram à beira do transbordamento.
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Acúmulos significativos em outras regiões
- Cajazeiras: A cidade acumulou 60,6 mm de chuva, totalizando 103,9 mm em 2025.
- Itaporanga: Registou 64,7 mm, com acumulado mensal de 129 mm, considerado acima da média histórica. O reservatório Cachoeira dos Alves ganhou uma recarga de 12 cm.
Top 10 maiores chuvas registradas no período
- Aguiar: 146,7 mm
- Sousa: 140 mm
- Poço Dantas: 101 mm
- Bom Sucesso: 85 mm
- Boa Ventura: 82 mm
- Bernardino Batista: 81,4 mm
- Itaporanga: 64,7 mm
- Joca Claudino: 64,5 mm
- Gurinhém: 63,8 mm
- Igaracy: 61,8 mm
Índices pluviométricos por regiões da Paraíba
Vale do Piancó
- Aguiar – 146,7 mm
- Boa Ventura – 82 mm
- Itaporanga – 64,7 mm
- Igaracy – 61,8 mm
- Ibiara – 52,2 mm
- Pedra Branca – 41,5 mm
- Santana dos Garrotes – 38 mm
- São José de Caiana – 27,6 mm
- Coremas/Açude Coremas – 18,7 mm
- Piancó – 17,8 mm
- Conceição – 14,8 mm
- Santa Inês – 11,5 mm
- Santana de Mangueira – 8 mm
Região de Sousa
- Sousa – 140 mm
- Nazarezinho – 52 mm
- Santa Cruz – 41,5 mm
- Marizópolis – 39,5 mm
- Lastro – 38,8 mm
- São Francisco – 22 mm
- Aparecida – 15 mm
Região de Cajazeiras
- Poço Dantas – 101 mm
- Bernardino Batista – 81,4 mm
- Joca Claudino – 64,5 mm
- Cajazeiras – 60,6 mm
- Uiraúna – 58 mm
- Carrapateira – 57 mm
- Poço de José de Moura – 51,7 mm
- Cachoeira dos Índios – 42,2 mm
- Cajazeiras/Açude Lagoa do Arroz – 39,4 mm
- Cajazeiras/Sítio São José – 30,6 mm
- Santa Helena – 24,8 mm
Região de Catolé do Rocha
- Bom Sucesso – 85 mm
- São Bento – 38,6 mm
- Jericó – 9,3 mm
- Brejo do Cruz – 7,1 mm
- Riacho dos Cavalos – 6,7 mm
- Belém do Brejo do Cruz – 4,7 mm
- Catolé do Rocha – 4 mm
Região de Patos
- Agua Branca – 53 mm
- Mãe d'Água – 52,5 mm
- Maturéia – 40,5 mm
- Patos/EMBRAPA – 33,3 mm
- Emas – 25,4 mm
- Catingueira – 23,5 mm
- São José do Bonfim – 22,5 mm
- Imaculada – 18,2 mm
- Santa Teresinha – 14 mm
- Cacimba de Areia – 13,7 mm
- Vista Serrana – 13,5 mm
- Olho D`Água – 13,5 mm
- Quixaba – 11,3 mm
- São José de Espinharas – 5,5 mm
- Areia de Baraúnas – 4 mm
- São José do Sabugi – 3,8 mm
- Salgadinho – 2,1 mm
- Passagem – 1,1 mm
Região de Pombal
- Cajazeirinhas – 35 mm
- São Bentinho – 17,3 mm
- Paulista – 14,5 mm
- São Domingos – 11,7 mm
Região de Princesa Isabel
- Princesa Isabel – 28,7 mm
- Juru – 24,8 mm
- Tavares – 24,5 mm
- Manaíra – 19,8 mm
Demais Regiões
- Gurinhém – 63,8 mm
- Mulungu – 55,5 mm
- Pilõezinhos – 51 mm
- Alagoinha – 46,1 mm
- São Vicente do Seridó – 45 mm
- Sapé – 40,2 mm
- Cuitegi – 39,5 mm
- Itapororoca – 38,4 mm
- Guarabira – 37 mm
- Duas Estradas – 31 mm
- Pedras de Fogo – 29,4 mm
- Bananeiras – 29 mm
- Pilar – 27,2 mm
- Alagoa Grande – 26,1 mm
- São Miguel de Taipu – 22,7 mm
- Caiçara – 18,7 mm
- Dona Inês – 18,6 mm
- Soledade – 17,4 mm
- Ingá – 17 mm
- Rio Tinto – 16,2 mm
- Serraria – 14,4 mm
- São Sebastião do Umbuzeiro – 12,8 mm
- Nova Palmeira – 12 mm
- Itatuba – 11,6 mm
- Tenório – 11,1 mm
- Alhandra – 10,5 mm
- Arara – 10,2 mm
- Riachão do Bacamarte – 8,8 mm
- Salgado de São Félix – 8,8 mm
- Marcação – 8,8 mm
- Mamanguape – 7,4 mm
- Taperoá – 7 mm
- Cacimba de Dentro – 6,6 mm
- Cruz do Espírito Santo – 5,9 mm
- Araruna – 5,1 mm
- Baraúna – 2,9 mm
- Serra Branca – 2 mm
- Cuité – 1,9 mm
- Nova Floresta – 1,8 mm
- Prata – 1,1 mm
- Monteiro/EMBRAPA – 0,9 mm
- São Vicente do Seridó/Seridó – 0,8 mm
A AESA-PB reforça a importância de monitorar as condições climáticas, especialmente em áreas mais afetadas pelas chuvas. O órgão segue acompanhando a situação em todo o estado.
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Por Patos Online
Com Diário do Sertão