O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, com quadro clínico estável. Segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (28/4), ele continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com o boletim, Bolsonaro segue sem dor ou febre, com pressão arterial controlada e com melhora progressiva dos exames laboratoriais do fígado.
Apesar da gastroparesia, retardo do esvaziamento do estômago, há sinais de movimentos intestinais espontâneos.
“Hoje, iniciaremos a oferta oral de água, chá e gelatina. Mantém-se o suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa). Continua realizando a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa”, diz o documento.
O ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal há duas semanas. Ele tem visitas ainda restritas e não tem previsão de alta.
Assinam o boletim desta segunda-feira Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.
Apesar da melhora, Bolsonaro se queixou dos soluços. “Ainda persisto com sinais de gastroparesia (retardo no esvaziamento do estômago) e soluços que tiram qualquer ser humano do sério, mas sendo clinicamente controlados e acompanhados”, disse ele.
A publicação foi feita após a divulgação do novo boletim médico, que informou o início da oferta oral de água, chá e gelatina.
De acordo com Bolsonaro, o início da oferta oral acontece de forma cautelosa. “Hoje, de forma cautelosa, a equipe médica iniciou a oferta oral limitada de água, chá e gelatina, devido a sinais de movimentos intestinais iniciais. Paralelamente, continuo realizando fisioterapia motora controlada para a recuperação da massa muscular perdida pelo período de repouso e sigo recebendo medidas de prevenção contra trombose venosa”.
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A cirurgia de Bolsonaro, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.
Fonte: Metrópoles
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