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MC Poze é solto após cinco dias preso; espera teve multidão, confusão e spray de pimenta

Cantor foi beneficiado por uma decisão da Segunda Câmara Criminal. Multidão se aglomerou em frente a Bangu 3.

03/06/2025 às 15h20 Atualizada em 04/06/2025 às 01h22
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 RJ
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Poze sobe no carro após ser solto — Foto: Reprodução/TV Globo
Poze sobe no carro após ser solto — Foto: Reprodução/TV Globo

O cantor Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, foi solto no começo da tarde desta terça-feira (3) após cinco dias preso. Ele estava no presídio de Bangu 3, no Complexo de Gericinó, e foi beneficiado por um habeas corpus, que determinou a sua soltura mediante o cumprimento de medidas cautelares.

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A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) teve que usar grades para conter a multidão que se aglomerou em frente ao portão do presídio.

 
 
 
 
 
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Houve confusão e a PM teve que usar spray de pimenta por volta das 14h. Durante a confusão, pessoas passaram mal e houve empurra-empurra. Após a soltura, às 14h50, houve queima de fogos e mais confusão, quando admiradores tentaram se aproximar.

O cantor, então, subiu no teto solar de um carro, abraçou a mulher, Vivi Noronha, tirou e girou a camisa em comemoração.

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Poze e Vivi Noronha comemoram após saída de Poze do presídio — Foto: Reprodução
MC Poze é solto após cinco dias preso — Foto: Reprodução TV Globo
Poze comemora a saída do presídio — Foto: Reprodução/TV Globo
Poze do Rodo a caminho da saída do presídio — Foto: Divulgação

 

Além da mulher de Poze, o cantor Oruam também estava no local. Ele subiu em um ônibus, pulou e dançou.

Poze foi preso no último dia 29 de maio por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do RJ. Ele estava na casa onde vive com a mulher, a empresária e influenciadora Viviane Noronha, e 3 filhos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

O cantor é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo a polícia, o cantor também é investigado por lavar dinheiro do tráfico, mais especificamente da facção Comando Vermelho.

A decisão do desembargador Peterson Barroso, da Segunda Câmara Criminal, afirmou que a medida de prisão não se sustentava, pois não ficou demonstrada a imprescindibilidade da prisão para a investigação.

Após ser solto, o MC terá que cumprir as seguintes medidas:

  1. comparecimento mensal em juízo até o dia 10 de cada mês para informar e justificar suas atividades;
  2. não se ausentar da Comarca enquanto perdurar a análise do mérito deste habeas corpus;
  3. permanecer à disposição da Justiça informando telefone para contato imediato caso seja necessário;
  4. proibição de mudar-se de endereço sem comunicar ao Juízo;
  5. proibição de comunicar-se com pessoas investigadas pelos fatos envolvidos neste inquérito, testemunhas, bem como pessoas ligadas à facção criminosa Comando Vermelho;
  6. obrigação de entregar o passaporte à Secretaria do Juízo originário.

Relembre a prisão

MC foi preso na quinta-feira passada (29) por agentes da DRE por apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo a polícia, o cantor também é investigado por lavar dinheiro do tráfico, mais especificamente da facção Comando Vermelho.

Policiais cumpriram o mandado de prisão temporária na casa dele, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, Poze realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo Comando Vermelho (CV), com a presença ostensiva de traficantes armados com fuzis, a fim de garantir a “segurança” do artista e do evento.

Ainda de acordo com a DRE, o repertório das músicas de Poze “faz clara apologia ao tráfico de drogas e ao uso ilegal de armas de fogo” e “incita confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes”.

A delegacia afirma que shows de Poze são estrategicamente utilizados pela facção “para aumentar seus lucros com a venda de entorpecentes, revertendo os recursos para a aquisição de mais drogas, armas de fogo e outros equipamentos necessários à prática de crimes”.

“A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos”, declarou a instituição.

RJ2 mostrou no último dia 19 que a DRE tinha aberto uma investigação depois que vídeos de um baile funk na Cidade de Deus, na Zona Oeste, onde Poze se apresentava viralizaram.

Criminosos assistiam ao show de Poze exibindo fuzis e ainda filmavam, sem qualquer tipo de disfarce ou receio de serem identificados.

O show, no qual o cantor entoou diversas músicas enaltecendo o CV, ocorreu dias antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade.

Aquele não tinha sido o 1º baile de Poze com a presença de traficantes armados. Em 2020, por exemplo, o MC foi visto em um evento semelhante no Jacaré.

Segundo a polícia, outros artistas também são investigados por apologia ao tráfico.

O advogado Fernando Henrique Cardoso, que representa, Poze do Rodo, Cabelinho e Oruam, afirmou que existe uma narrativa de perseguição a determinados gêneros musicais e lembrou que, inicialmente, o samba também foi criminalizado.

"Em relação a isso, essa narrativa de pesquisar determinado gênero musical, cena artística, primeiro o samba foi criminalizado. Isso não é novo. Essas supostas falas da polícia fazem parte de uma narrativa que criminaliza e exclui as manifestações artísticas”, falou o advogado.

Declaração de ligação com o CV

Ao dar entrada no sistema penitenciário, Poze afirmou para a Seap ter ligação com a facção Comando Vermelho.

Prontuário de Poze do Rodo — Foto: Reprodução/TV Globo

 

Toda pessoa que entra no sistema penitenciário fluminense precisa preencher uma ficha com informações básicas sobre a prisão. Um dos campos, “ideologia declarada”, diz respeito à facção à qual esse preso diz pertencer.

Não se trata de uma confissão de culpa: a fim de evitar conflitos, as cadeias do RJ também são divididas entre facções. Uma unidade, por exemplo, abriga só presos declarados do Comando Vermelho, longe das alas que recebem os rivais do Terceiro Comando Puro.

g1 teve acesso ao prontuário preenchido pelo cantor. O MC marcou a opção Comando Vermelho. Com a declaração, ele foi transferido para Bangu 3 — uma das unidades prisionais que abrigam integrantes do Comando Vermelho (CV).

Fonte: g1 RJ

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