
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Patos, Samara Oliveira, fez um balanço positivo das atividades desenvolvidas na Casa de Apoio Menina Francisca durante o São João 2025. O espaço funcionou durante os cinco dias oficiais da festa, oferecendo acolhimento e cuidado a crianças de 0 dia a 14 anos, garantindo proteção e apoio principalmente às mães que precisaram trabalhar durante o evento.
Segundo Samara, a procura pela casa superou as expectativas, confirmando a importância da iniciativa como ferramenta de combate à exploração do trabalho infantil e de promoção da segurança para as famílias. “Quando vimos a movimentação e o número de inscrições, ficamos muito felizes, porque percebemos que algo efetivo estava sendo feito para proteger essas crianças”, destacou.
Ela reforçou que a proposta da casa vai além do cuidado imediato: “A sociedade ainda carrega o mito de que o trabalho infantil é positivo. Mas criança precisa é de cuidado, educação, lazer e proteção — da família, da sociedade e do poder público”, disse.
Durante os dias de funcionamento, a Casa Menina Francisca acolheu, inclusive, bebês com menos de um mês de vida, o que reforça o quanto a ação foi fundamental para mães que não teriam com quem deixar seus filhos enquanto exerciam suas atividades profissionais no São João. “Sabemos que 70% das famílias hoje são chefiadas por mulheres. E muitas não poderiam nem ir trabalhar se não tivessem onde deixar seus filhos”, enfatizou Samara.
A presidente também revelou que a ação, que já se consolida como política pública no município, será ampliada no próximo ano. A proposta é incluir mães que trabalham de forma autônoma ou em setores não cadastrados oficialmente na prefeitura. “Vamos pensar nessas mulheres que também precisam trabalhar e, muitas vezes, não têm com quem deixar seus filhos”, afirmou.
A Casa de Apoio Menina Francisca é mais uma iniciativa que evidencia o compromisso de Patos com a proteção à infância e à mulher, especialmente durante eventos de grande porte como o São João.
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