O senador Efraim Filho (União Brasil) declarou que os cargos que possui na estrutura do governo federal estão “à disposição” da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita durante entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB, nesta sexta-feira (25), após a formalização de sua aliança com o Partido Liberal (PL) visando as eleições estaduais de 2026.
A união entre Efraim e o PL, legenda que representa a principal oposição ao governo petista, foi oficializada durante evento em João Pessoa com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). No encontro, Michelle anunciou Efraim como pré-candidato do bolsonarismo ao Governo da Paraíba, em chapa que terá o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) como pré-candidato ao Senado.
Diante do novo alinhamento político, Efraim indicou que não pretende manter as posições que ocupa por meio de indicações no governo Lula. “Os cargos estão à disposição [do governo]. São duas pessoas, são duas indicações aqui na Paraíba: Codevasf e Correios. São dois cargos técnicos, nem são políticos, e estão à disposição do governo. O mesmo governo que nomeia é o mesmo que exonera”, afirmou o senador.
Os cargos mencionados são ocupados por Jackson Silva Henrique, superintendente estadual dos Correios, e Irlen Guimarães Filho, superintendente regional da Codevasf – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. Ambas as posições foram articuladas com apoio de Efraim junto à base federal, antes do realinhamento com o campo bolsonarista.
Durante a entrevista, o senador criticou a continuidade do grupo do PSB no governo da Paraíba, que está no poder há 16 anos. “A Paraíba está cansada de 16 anos do PSB. É hora de oxigenar as ideias. Pensar numa Paraíba que pode voar cada vez mais alto”, declarou Efraim, que aposta na força da nova aliança para conquistar o Palácio da Redenção em 2026.
Com a adesão ao PL e o apoio declarado de Michelle Bolsonaro, Efraim tenta consolidar seu nome como o principal representante da direita paraibana na disputa estadual. O gesto de colocar os cargos à disposição sinaliza um rompimento definitivo com o governo federal e uma tentativa de atrair o eleitorado mais alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por Patos Online
Com informações do MaisPB
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