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Policial Decisão judicial

Justiça revoga prisão preventiva do ex-prefeito de Vista Serrana, Sérgio Garcia, e outros investigados na Operação Cacimba Nova

Segundo a magistrada, não há mais elementos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva, decretada em julho, uma vez que não foram apresentados fatos novos após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.

01/09/2025 às 16h30 Atualizada em 01/09/2025 às 16h43
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
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Sérgio de Levi, ex-prefeito de Vista Serrana (Foto: Reprodução)
Sérgio de Levi, ex-prefeito de Vista Serrana (Foto: Reprodução)

A Justiça da Paraíba revogou, na última segunda-feira (25), a prisão preventiva do ex-prefeito de Vista Serrana, Sérgio Garcia da Nóbrega, investigado na Operação Cacimba Nova, que desarticulou um esquema de cultivo de maconha em larga escala na zona rural de Malta-PB. A decisão, proferida pela juíza Elza Bezerra da Silva Pedrosa, da 2ª Vara Mista de Patos, também beneficiou Vinícius Linhares Sales Mota, Mário César Sales Mota e Albinete Gomes de Araújo, que passarão a responder em liberdade mediante cumprimento de medidas cautelares.

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Segundo a magistrada, não há mais elementos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva, decretada em julho, uma vez que não foram apresentados fatos novos após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público. “A prisão preventiva deve ser decretada somente em última instância, quando não for possível aplicação de medidas cautelares mais brandas”, escreveu.

Medidas cautelares impostas

Conforme apurado pelo Patos Online, os acusados que tiveram a liberdade restituída deverão seguir as seguintes medidas cautelares impostas pela Justiça:

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  • Comparecimento mensal em Juízo, entre os dias 25 e 30 de cada mês, para informar e justificar as atividades;
  • Proibição de ausentar-se da Comarca por mais de 8 dias consecutivos e de mudar de endereço sem prévia autorização do Juízo;
  • Proibição de ocupar cargo público no Município de Vista Serrana-PB durante o período da tramitação processual, considerando as informações de que alguns dos investigados utilizariam da máquina pública e da influência política na operação ilícita.

A decisão, no entanto, manteve o pedido de prisão preventiva de três investigados que não foram localizados até o momento e são considerados foragidos. Dois deles — uma mulher residente em Boa Vista-PE e um homem residente em Floresta-PE — são apontados como financiadores da atividade criminosa no chamado “Polígono da Maconha”, em Pernambuco.

O terceiro investigado é considerado braço direito do grupo. Ele possui histórico criminal e condenações anteriores, e a informação era de que estava recolhido na Colônia Agrícola de Sousa-PB. A Justiça determinou a checagem de seu paradeiro, já que há registros de soltura recente na execução penal, com alvará expedido no último dia 15 de agosto.

Entenda o caso

A Operação Cacimba Nova foi deflagrada após a descoberta de aproximadamente 60 mil pés de maconha em uma fazenda em Malta-PB, no segundo semestre de 2024. A investigação aponta a existência de uma organização criminosa estruturada para produção, logística e financiamento da droga, supostamente liderada por Sérgio Garcia, que teria se beneficiado de influência política e econômica.

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Mais de 60 mil pés de maconha foram encontrados na zona rural de Malta (Foto: Divulgação/PCPB)

 

A primeira fase da operação teve mandados cumpridos nas cidades de Vista Serrana, Condado, Pombal, Sousa e Paulista, todas localizadas no Sertão da Paraíba, em março deste ano (2025). Sérgio Garcia havia sido preso juntamente com outros sete suspeitos. À época, todos foram soltos por decisão judicial que considerou a ausência de urgência e destacou a colaboração dos investigados com a Polícia. 

Porém, em julho, a segunda fase da operação foi desencadeada pela Polícia Civil e ele voltou a ser detido, juntamente com outros quatro acusados. 

As investigações indicam que a plantação teria capacidade de gerar um lucro estimado em R$ 13 milhões, reforçando o alto grau de estruturação da organização. O Ministério Público da Paraíba apresentou denúncia formal contra sete pessoas, incluindo o ex-prefeito, por envolvimento direto nas atividades da organização. 

Com a recente decisão, o processo seguirá em curso na ação penal principal que tramita na Comarca de Patos, onde os acusados respondem por tráfico de drogas e associação criminosa.

Por Patos Online

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