A confirmação do primeiro caso do novo coronavírus (Covid-19) na Paraíba completa um mês neste sábado (18). Desde aquele registro inicial, em um idoso de 60 anos que havia viajado para a Europa, o estado passou a marca dos 200 infectados e soma, até o boletim mais recente, 28 mortes. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A primeira pessoa que teve Covid-19 na Paraíba está entre os 90 recuperados no Estado. Até este sábado, a Paraíba ainda contabilizava 24 pessoas internadas pela doença, sendo nove em UTIs, e outros 63 em isolamento domiciliar.

Em um mês, foram registrados casos do novo coronavírus em 16 cidades de todas as regiões da Paraíba, sendo que a Região Metropolitana de João Pessoa é a que concentra a maior parte dos casos, com 179 registros, o que representa 87,3 do total do estado. Os outros casos da Região Metropolitana de João Pessoa são nas cidades de Santa Rita (17), Cabedelo (8) e Bayeux (6).
A curva de crescimento dos casos de Covid-19 na Paraíba foi crescendo devagar nas primeiras semanas, uma vez que estavam sendo testados apenas os casos sintomáticos mais graves.
O secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, acredita que nas próximas semanas o número de casos vai continuar a subir, principalmente por causa dos testes em massa da população, que devem começar a ser feitos a partir da terça-feira (22), com a chegada de 200 mil testes.
“Este aumento é esperado, assim como foi em outros estados e países, mas é necessário que a gente tenha uma leitura exata, principalmente dos casos moderados e graves, os que necessitam de internamento hospitalar. São esses casos que retratam a gravidade do novo coronavírus”, disse Geraldo.
No primeiro mês, conforme o secretário, o número de casos graves representam apenas 15% do total de casos registrados no estado. Destes 15%, 10% se internaram em enfermarias e 5% em UTIs.
“É importante que as pessoas saibam que a Paraíba está dentro do padrão de outros estados e países em relação à recuperação dos pacientes. As estatísticas mostram que cerca de 85% dos casos confirmados se recuperam após o tratamento em casa, com o isolamento de pelo menos 14 dias, em ambientes arejados, utilizando máscara e evitando contato com outras pessoas. A nível de hoje, temos a ocupação de apenas 25% dos leitos de UTIs aqui na Paraíba. O estado dispõe de mais leitos disponíveis, inclusive leitos extras como os dos hospitais de campanha e os alugados pelo estado e esperamos que não haja a necessidade de utilizar esses espaços, mas estamos preparados”, explicou Geraldo.
Pesquisadores que acompanham a pandemia dizem que não há como se comparar os dados entre os estados e os países uma vez que o índice de contaminação depende da política de estes adotada por cada lugar e pelo cenário específico de combate à pandemia e quais medidas de contenção tomadas.
Apesar disso, os dados mostram que em lugares como a Itália, a Espanha e os Estados Unidos, onde o número de casos e de mortes cresceu vertiginosamente nos últimos dias, em nenhum destes países o pico de contágio aconteceu antes que se completasse um mês desde a confirmação do primeiro caso
Os números de cada lugar mostram que, apesar de haver variações de cenário, a tendência é que a “explosão” de infecções aconteça em um período posterior aos primeiros 30 dias.
A secretária executiva de saúde do estado, Renata Nóbrega, explica que para evitar que a curva, principalmente de mortes, evolua para o pior cenário possível, é importante que a população paraibana tenha consciência sobre o quanto é fundamental o distanciamento social.
“Hoje estamos com um distanciamento social abaixo do ideal. Já atingimos 70% aqui na Paraíba, mas esta semana estivemos em 47%. Diariamente a gente monitora no nosso gabinete de crise o cenário referente ao isolamento e por isso reforçamos mais uma vez a importância de todos ficarem em casa. Só assim para que a gente consiga manter a ações dentro do esperado”, diz.

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Orla do Cabo Branco, região turística de João Pessoa, esvaziada por causa do distanciamento social. — Foto: Julio Viana/Arquivo Pessoal
Geraldo Medeiros reitera que a manutenção dos decretos estaduais e municipais de fechamento do comércio e determinação de distanciamento social se tornam cada vez mais importantes a partir de agora, quando o cenário tende a piorar caso as medidas sejam relaxadas.
Para Geraldo, além do distanciamento social, também é importante que os agentes de saúde e de vigilância em saúde dos 223 municípios atuem em conjunto, notificando automaticamente os casos suspeitos para que o panorama real da pandemia no estado seja entendido como um todo.
“Só através do trabalho em conjunto, com compromisso social, é que podemos ter números corretos e entender a dimensão do novo coronavírus para decidirmos da melhor forma possível”, completa.
G1/PB
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