A gerente da panificadora Bela Paulistana, Manuella Morais, enviou ao Programa Polêmica, levado ao ar pela Rádio Espinharas, uma carta na qual acusa a Vigilância Sanitária do Município de Patos de perseguição ao estabelecimento que está localizado no centro de Patos.
Leia o que diz a carta:
“Nós da Bella Paulistana estamos nos sentindo perseguidos pela Prefeitura Municipal de Patos, através dos seus fiscais do setor de Vigilância Sanitária. Como é sabido por toda a cidade, além dos serviços de panificações, servimos refeições ao longo do dia, como lanches, café, almoço e jantar e desde o início da pandemia, tivemos que suspender esses serviços.
Após o Decreto de flexibilização do comércio por parte do Prefeito, sentimos a necessidade de reabrir as nossas portas, pois essa pandemia limitou as vendas e gerou grandes prejuízos a todos os comerciantes da cidade. Acontece que na data de ontem (terça-feira, dia 14), tivemos o estabelecimento fechado pela vigilância sanitária, ficando impedidos de atender e servir a população patoense dentro das dependências da Padaria.
Sentimo-nos injustiçados e perseguidos, pois testemunhamos muitos outros estabelecimentos abertos e sua abertura sendo negligenciada por parte desses mesmos fiscais. Sem contar que é do conhecimento de todos, inclusive dos fiscais da prefeitura, que teve bar e restaurante na cidade que nunca fechou suas portas durante a pandemia.
Sabemos da importância do Decreto Municipal, sabemos da importância do isolamento social, mas precisamos trabalhar também. Hoje nós contamos com 28 funcionários, dentre eles, pais e mães de famílias que precisam de seus empregos e salários para seu sustento e de seus dependentes. Não queremos prejudicar ninguém.
Queremos apenas prestar nossos serviços de maneira digna e manter nossos empregos. Ou, caso seja obrigatório permanecermos fechados, que a justiça municipal valha para todos”.
A reportagem tentou contato com o chefe da Vigilância Sanitária do Município de Patos na manhã desta quinta-feira, dia 16, porém, as tentativas telefônicas não obtiveram sucesso.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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