A população irá receber uma carta de autorização e um guia de uso sobre a imunização da vacina Pfizer.
Em coletiva, o chefe da FDA, Stephen Hann, afirmou que revisão em caráter de urgência da vacina não comprometeu a rigidez das análises que garantem a eficácia e a segurança do imunizante.
"Uma das ferramentas importantes, durante a pandemia, é o uso emergencial criado pelo congresso para responder rapidamente à uma emergência de saúde pública", explica Hann. Para essa autorização emergencial, ele afirma que o FDA está lidando com todas as informações do medicamento-produto. "O FDA tem que conhecer e saber que os benefícios [da vacina] são maiores que os risos”, completa.
O chefe da FDA afirmou que a vacina da Pfizer passou por uma revisão restrita e detalhad, que inclui: dados de fabricação, controle de qualidade, segurança e efetividade. "Conheço a meticulosidade e eu com certeza tomarei essa vacina porque eu tenho confiança na avaliação do FDA. Todos os americanos podem confiar na revisão do FDA".
Em seu discurso, ele reforçou que esta foi uma decisão tomada com base na integridade científica: “A ciência e os dados basearam nossa decisão. Trabalhamos rapidamente por conta da pandemia e não por conta de nenhuma pressão externa”
Na sexta-feira (11) a agência reguladora publicou informações para que os profissionais de saúde entendam os riscos e benefícios do uso da vacina. E, também, irão postar um memorando que esclarece a decisão do FDA por adotar a vacina da Pfizer Biontech.
Stephen Hann diz que estes documentos incluem uma explicação detalhada sobre o porquê do imunizante não ser recomendado para algumas pessoas. As razões estão associadas ao histórico de alergia a algum ingrediente da fórmula. "Nossa transparência vai oferecer as ferramentas aos profissionais [de saúde] para que eles decidam o que é apropriado para os pacientes".
Hann pediu aos cidadãos americanos para que permaneçam vigilantes. Embora os passos para a distribuição da vacina já estejam tomados, ele afirma que esta logística levará tempo. Ele concluiu sua fala dizendo: "usem máscara, se protejam e protejam os vulneráveis".
Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registraram mais de 3 mil mortes por Covid-19. Eles chegaram a marca do país com o maior número de mortes pela pandemia no mundo.
(Edição: Marina Motomura - CNN Brasil)
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